CAMINHONEIRO DE CAXIAS É BALEADO EM SÃO PAULO
Ou entrega o caminhão, ou morre!
Não atira – disse o ajudante.
Foi tudo muito rápido. O caminhoneiro Ademar Pelissari, de Caxias do Sul, retornava com seu auxiliar de uma coleta de carga para retornar ao Rio Grande do Sul. Ao parar numa sinaleira, surpreendentemente, dois marginais de armas em punho tentaram assaltá-lo. O ajudante pressentindo que poderia receber um tiro apelou: "pelo amor de Deus não atirem". De nada adiantou, um dos bandidos puxou o gatilho e mandou bala contra Pelissari e fugiram. Seu colega Vilmar Borges de Mello, de Vacaria, que estivera com Pelissari momentos antes, narra que o tiro pegou o motorista de lado e a bala alojou-se na bacia. A polícia compareceu ao local e providenciou na remoção da vítima para o hospital. Até ontem á tarde os médicos não haviam confirmado se haveria necessidade de operá-lo. Para Vilmar Borges de Mello está cada vez mais difícil viajar exercer a profissão de caminhoneiro. "A gente sai, mas não sabe se volta", lamentou.
Ou entrega o caminhão, ou morre!
Não atira – disse o ajudante.
Foi tudo muito rápido. O caminhoneiro Ademar Pelissari, de Caxias do Sul, retornava com seu auxiliar de uma coleta de carga para retornar ao Rio Grande do Sul. Ao parar numa sinaleira, surpreendentemente, dois marginais de armas em punho tentaram assaltá-lo. O ajudante pressentindo que poderia receber um tiro apelou: "pelo amor de Deus não atirem". De nada adiantou, um dos bandidos puxou o gatilho e mandou bala contra Pelissari e fugiram. Seu colega Vilmar Borges de Mello, de Vacaria, que estivera com Pelissari momentos antes, narra que o tiro pegou o motorista de lado e a bala alojou-se na bacia. A polícia compareceu ao local e providenciou na remoção da vítima para o hospital. Até ontem á tarde os médicos não haviam confirmado se haveria necessidade de operá-lo. Para Vilmar Borges de Mello está cada vez mais difícil viajar exercer a profissão de caminhoneiro. "A gente sai, mas não sabe se volta", lamentou.
CHUVA DEIXA ZONA SUL DO ESTADO ISOLADA
O prefeito de Turuçu, Ivan Eduardo Scherdien (DEM), pediu nesta quinta-feira ajuda à Defesa Civil, ao governo do Rio Grande do Sul e aos gaúchos em geral por causa da situação no município, o mais afetado por causa das chuvas na região sul do Estado. Scherdien falou à Rádio Gaúcha na manhã de hoje. Ele informou que pretende decretar estado de calamidade pública. — Hoje a situação é grave, quase todo o município teve fortes alagamentos, isso (a chuva) veio de repente. O município registra 400 desalojados e 800 desabrigados, o que dá um total de 1,2 mil pessoas afetadas. Os moradores precisam principalmente de alimentos. Depois, há necessidade de colchonetes, colchões, roupas e fraldas. Isso porque cerca de 200 casas foram atingidas, fazendo com que muitos pertences fossem perdidos. Um número telefônico deve ser criado para que sejam feitas doações.Além de tudo, a agricultura, que sustenta a economia local, foi muito prejudicada. Plantações de fumo, pimenta e morango foram afetadas. O prefeito comparou o caso às inundações em Santa Catarina, ocorridas no final do ano passado. — Vimos na TV o que aconteceu em Santa Catarina. A gente nunca imaginava que ia acontecer em nossa cidade. A governadora Yeda Crusius afirmou à Rádio Gaúcha que o governo está fazendo o possível para resolver os problemas no sul do Estado. Ela declarou solidariedade total aos moradores. As BRs-116 e 293 estão temporariamente inteditadas. Na Estação Rodoviária de Porto Alegre foram suspensas a venda de passagens para Pelotas e outros município da região.
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