quarta-feira, 23 de julho de 2008

PROCURA-SE CAMINHONEIRO
Está sem manter contato com familiares desde sábado último (19) qpós ter feito a última ligação telefônica, o motorista João Severino Lopes Saraiva. Ele saiu de Passo Fundo com uma carga de arroz para ser entregue em Porto Alegre e até este momento não se tem informações de seu destino. O caminhão de João Severino é um Scania-112-H, cor branca, ano 1986, plcas IHI-3707, de Pelotas. A carreta tem placas IHG-2041. Informações para a Polícia Rodoviária ou para o SOS Caminhoneiro, fone 51-9351-1222.
BIODIESEL PROVOCA ALTA NO DIESEL E PRESSIONA INFLAÇÃO
Fonte.: Folha de S.Paulo
A exigência do governo federal de elevar o percentual de biodiesel na mistura do diesel, em tempos de alta das commodities, fez com que o preço do combustível subisse 2,1% na bomba em julho, em comparação com o preço médio de maio. O reajuste tem efeito cascata na inflação, porque provoca elevação dos custos do frete e dos produtos no atacado até chegar ao varejo. O setor de logística responde por 76% do consumo de diesel no país. Preocupado com o impacto na inflação, o Ministério da Fazenda monitora a escalada semanal dos preços dos combustíveis de perto. A Folha apurou que o reajuste do diesel em julho ficou dentro da expectativa da equipe econômica. Os técnicos da Fazenda projetavam que, ao aumentar o percentual obrigatório de biodiesel na mistura do diesel de 2% para 3%, o reajuste de preços seria também de 2% a 3%. A Fazenda esperava, ainda, reajuste de 11% no diesel de maio a julho. O reajuste nos últimos três meses foi de 11,6%. O impacto dessa alta de preços no IPCA -índice usado no controle da meta de inflação- é de 0,02%. A projeção de aumento nos últimos três meses inclui o reajuste de 15% na refinaria, praticado pela Petrobras em maio. A variação cai para o consumidor final por causa do desconto da Cide-Combustíveis. Para um técnico da Fazenda, o preço do diesel não deve subir mais no segundo semestre. Ele pondera que a cotação internacional da soja estacionou e não há projeção de reajustes abruptos até o fim do ano.
O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, José Lima de Andrade Neto, não arrisca projeções para o segundo semestre. Ele lembra que na primeira semana de agosto haverá um leilão de biodiesel para a fabricação de diesel do quarto trimestre do ano. O resultado, segundo ele, dará uma indicação de como os preços vão se comportar. Andrade admite que a nova fórmula da mistura do diesel e a escalada de preços das commodities pesaram no aumento. Segundo o presidente do Sindicom (Sindicato das Distribuidoras de Combustível), Alíseo Vaz, o aumento do preço do biodiesel foi de cerca de 70% no leilão para o terceiro trimestre, de R$ 1,80 o litro para R$ 3,10. "Quase 80% desse reajuste foi culpa do aumento da soja no período", disse.
REPASSE INTEGRAL
O presidente do sindicato das distribuidoras lamenta a decisão do governo de aumentar o uso de biodiesel no diesel neste momento. Ele disse que as distribuidoras pretendem repassar todo o reajuste para o consumidor final. "Isso afeta principalmente o custo para o caminhoneiro. Não temos como segurar esse custo nas distribuidoras. É tudo repassado." Vaz também acredita que o ritmo de aumento de preços registrado desde maio não deverá se manter. Para ele, o impacto dos reajustes de commodities e da mudança na fórmula da mistura já foi inteiramente repassado ao consumidor. Mais otimista, a ANP (Agência Nacional do Petróleo), responsável pela coleta de preços dos combustíveis, prevê queda do diesel até o fim do ano. A agência rejeita também a justificativa de que as commodities agrícolas, como a soja, sejam responsáveis pelo aumento. "O reajuste no preço do diesel, nas últimas semanas, ainda é, em parte, reflexo do aumento de 15% no preço do diesel nas refinarias, em maio. O impacto do aumento da mistura de 2% para 3% do biodiesel no diesel foi mínimo. A ANP entende que esse reajuste é transitório e até o final do ano o preço do diesel deverá cair um pouco", disse a ANP, em nota.
A TRAGÉDIA DE VILA NOVA
Repercute em todo o Estado o acidente entre um caminhão e um ônibus da Empresa Ouro e Prata que provocou a morte de 13 pessoas e deixou outras 22 feridas na madrugada desta terça-feira na BR-386, próximo ao município de Fazenda Vilanova, no Vale do Taquari. Os dois motoristas morreram na hora da batida. A colisão aconteceu por volta das 4h30 da madrugada. A maioria dos passageiros dormiana hora do acidente. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, os veículos bateram no momento em que passavam sobre a ponte, de pista simples, no rio Concórdia.. O caminhão ia no sentido interior e transportava um contêiner vazio. O ônibus, da empresa Ouro e Prata, havia saído do município de Porto Xavier e tinha como destino Porto Alegre. Os dois veículos chocaram-se de frente e, logo depois, o contêiner tombou no lado esquerdo do ônibus, matando 11 passageiros e os motoristas dos dois veículos. Os passageiros que estavam na fileira da direita também ficaram feridos. Dos 22 feridos, 14 foram encaminhados para os hospitais de Lajeado e Estrela. A tarde uma passageira em estado grave teve que ser transferida para Porto Alegre onde foi submetida a uma cirurgia na coluna. Segundo os primeiros levantamentos feitos pela Polícia Rodoviária federal, ainda não é possível precisar quem teria invadido a faixa contrária. Apenas a perícia poderá determinar o que de fato provocou o acidente. De acordo coma irmã do motorista da carreta, Carlos Moacir da Silva,42, ele pode ter passado mal, pois há dois anos teve um aneurisma cerebral e foi liberado para trabalhar a pouco mais de um mês. O condutor do ônibuis, Gerson Rodrigues Machado,38, trabalhava na Empresa Ouro e Prata há dois anos. O prefeito de Vila Nova, Jão Luiz Sensi, decretou luto no município por dois dias.
PROJETO VAI OBRIGAR TODOS OS CARROS POSSUIREM TACÓGRAFO
Projeto de Lei do deputado mineiro Alexandre Silveira, determina que todos os veículos automotores tenham como instrumento obrigatório o tacógrafo, que registra instantaneamente a velocidade e o tempo dos trajetos percorridos. Uma vez gravados, os dados não podem ser alterados. Atualmente, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, o equipamento é obrigatório apenas para os veículos de transporte e de condução escolar, para os de transporte de passageiros com mais de dez lugares e para os de carga com peso bruto total superior a 4.536 quilogramas.De acordo com o parlamentar, a instalação em todos os veículos permitirá a verificação de abusos na velocidade, o que inibirá essa prática. Ele afirma também que o equipamento facilitará a realização de perícias em caso de acidentes. A proposta determina que as indústrias terão 180 dias para se adaptar à mudança.

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