DEIC DESCOBRE CARGA ROUBADA
Resolvido o assalto a caminhão que transportava uma carga de 31 toneladas de vergalhões de ferro, no valor de R$ 114 mil, roubada no domingo cujo destino era Santa Maria. Policiais do DEIC localizaram o caminhão e a carga em uma loja no bairro Hamburgo Velho, em Novo Hamburgo. Dois comerciantes foram presos por receptação. Segundo o delegado Guilherme Wondracek, da Delegacia de Roubo a cargas do Departamento Estadual de Investigações Criminais, de Porto Alegre, pelo menos cinco homens armados em um Corsa abordaram o motorista e levaram para o mato onde permaneceu por cerca de cinco horas amarrado, tendo conseguido se livrar somente na madrugada de segunda-feira. O caminhão foi encontrado abandonado em canoas. Quando os policiais chegaram no estabelecimento comercial, a mercadoria já estava sendo preparada para venda. Os agentes do DEIC afirmaram que a carga foi comprada pela metade do valor de mercado, cerca de R$ 57 mil.
Resolvido o assalto a caminhão que transportava uma carga de 31 toneladas de vergalhões de ferro, no valor de R$ 114 mil, roubada no domingo cujo destino era Santa Maria. Policiais do DEIC localizaram o caminhão e a carga em uma loja no bairro Hamburgo Velho, em Novo Hamburgo. Dois comerciantes foram presos por receptação. Segundo o delegado Guilherme Wondracek, da Delegacia de Roubo a cargas do Departamento Estadual de Investigações Criminais, de Porto Alegre, pelo menos cinco homens armados em um Corsa abordaram o motorista e levaram para o mato onde permaneceu por cerca de cinco horas amarrado, tendo conseguido se livrar somente na madrugada de segunda-feira. O caminhão foi encontrado abandonado em canoas. Quando os policiais chegaram no estabelecimento comercial, a mercadoria já estava sendo preparada para venda. Os agentes do DEIC afirmaram que a carga foi comprada pela metade do valor de mercado, cerca de R$ 57 mil.
IPVA
Termina hoje o prazo para o pagamento do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) 2008. Os proprietários de automóveis caminhões e motos devem pagar o imposto cujas placas possuem os finais 60, 70, 80, 90 e 00. Quem não pagar até o fim do expediente bancário desta terça-feira, perde o direito ao desconto do bom motorista, que pode chegar até 15%.
BAIXA A MULTA, AUMENTA O NÚMERO DE ACIDENTES
"Toda vez que diminui o valor da multa, aumentam os acidentes"
Entrevista de Pedro Abramovay, secretário de assuntos legislativos do Ministério da Justiça e coordenador das reformas do Código de Trânsito Brasileiro a Agência RBS. Confira os principais trechos da entrevista:
Agência RBS: O diretor do Denatran, Alfredo Peres da Silva, disse que os valores estão defasados. É só uma atualização de valores ou o aumento das multas também busca diminuir os acidentes?
Pedro Abramovay: Toda a vez que diminui o valor real da multa, aumenta o número de acidentes. Como desde 2000 está congelado e a inflação no período foi de mais de 65%, o valor real das multas caiu muito. As pessoas começaram a relaxar um pouco. Esse reajuste tem o efeito de voltar ao patamar que a multa tinha para que as pessoas voltem a se preocupar mais na hora de uma multa.
Agência RBS: A forma de medir o nível da multa para excesso de velocidade mudará. Por quê?
Abramovay: Muitos países já tratam isso desta maneira. Consultamos vários especialistas e chegamos à conclusão que essa é a melhor maneira. Não tem mais a distorção do motorista que passa 49 km/h num lugar que é permitido passar a 40. Está a mais de 20% e portanto comete infração gravíssima. Com a mudança se conseguirá dosar melhor. O critério para isso é a letalidade da velocidade. Passar a 49 km/h é muito pouco letal, perto de você passar a mais de 100 km/h. É isso o ponto central da mudança.
Agência RBS: A proposta acabará com o parcelamento da multa. Isso não atinge justamente aqueles que não tem dinheiro? Não é uma penalidade a mais para as pessoas com renda menor?
Abramovay: A pena de multa é complicada no sentido da relação desigual que ela gera com a população de acordo com a renda. O nosso ponto é inibir. Queremos transformar a cultura, como no caso das bebidas, para que elas não sejam multadas e os acidentes não aconteçam.
Agência RBS: Num efeito sanfona, em 2006, houve a redução dos valores por excesso de velocidade e a reclassificação das infrações. Agora, pretende-se aumentar novamente. Aquela lei foi um erro?
Abramovay: O espírito daquela lei é muito positivo. Ela se originou no Congresso e tinha a idéia de separar as distorções envolvendo multas de velocidade. Ela gerou, no entanto, um efeito que não se desejava, que foi reduzir a multa para alguns índices de velocidade. A gente está incorporando o espírito daquela norma, tirando porcentagem e passando para km/h, mas sem afrouxar com nenhum nível.
Agência RBS: O projeto não possibilitará a formação de uma indústria da multa?
Abramovay: Do nosso ponto de vista, o governo federal tem tranqüilidade para falar, porque a arrecadação de multa não tem nenhum peso. Isso não é relevante. Isso tem que ser fiscalizado pela população. Estamos em ano de eleições municipais, e a população consegue perceber o administrador que coloca a fiscalização para diminuir os acidentes e aquele que só quer aumentar as multas. Esse último irá arcar com as conseqüências nas urnas.
ACIDENTE ENTRE CARRETA E ÔNIBUS DEIXA PELO MENOS SEIS MORTOS NO VALE DO TAQUARI
Um acidente grave envolvendo uma carreta da empresa Giovanela, de São Paulo, e um ônibus da Ouro e Prata, que fazia a linha Porto Xavier-Porto Alegre, deixou diversas pessoas feridas e pelo menos seis mortos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A colisão foi no km 371 da BR-386, em Fazenda Vila Nova, próximo a Montenegro, no Vale do Taquari. O balanço preliminar da PRF já fala em pelo menos seis mortos retirados das ferragens. Com o choque frontal, o ônibus caiu em um barranco e há dificuldade para a retirada de mais pessoas presas. O acidente ocorreu por volta das 4h30min desta terça-feira e as pessoas estão sendo socorridas pelas ambulâncias da região de Montenegro. A rodovia até a poucos instantes continuava totalmente interrompida.
Termina hoje o prazo para o pagamento do Imposto sobre Veículos Automotores (IPVA) 2008. Os proprietários de automóveis caminhões e motos devem pagar o imposto cujas placas possuem os finais 60, 70, 80, 90 e 00. Quem não pagar até o fim do expediente bancário desta terça-feira, perde o direito ao desconto do bom motorista, que pode chegar até 15%.
BAIXA A MULTA, AUMENTA O NÚMERO DE ACIDENTES
"Toda vez que diminui o valor da multa, aumentam os acidentes"
Entrevista de Pedro Abramovay, secretário de assuntos legislativos do Ministério da Justiça e coordenador das reformas do Código de Trânsito Brasileiro a Agência RBS. Confira os principais trechos da entrevista:
Agência RBS: O diretor do Denatran, Alfredo Peres da Silva, disse que os valores estão defasados. É só uma atualização de valores ou o aumento das multas também busca diminuir os acidentes?
Pedro Abramovay: Toda a vez que diminui o valor real da multa, aumenta o número de acidentes. Como desde 2000 está congelado e a inflação no período foi de mais de 65%, o valor real das multas caiu muito. As pessoas começaram a relaxar um pouco. Esse reajuste tem o efeito de voltar ao patamar que a multa tinha para que as pessoas voltem a se preocupar mais na hora de uma multa.
Agência RBS: A forma de medir o nível da multa para excesso de velocidade mudará. Por quê?
Abramovay: Muitos países já tratam isso desta maneira. Consultamos vários especialistas e chegamos à conclusão que essa é a melhor maneira. Não tem mais a distorção do motorista que passa 49 km/h num lugar que é permitido passar a 40. Está a mais de 20% e portanto comete infração gravíssima. Com a mudança se conseguirá dosar melhor. O critério para isso é a letalidade da velocidade. Passar a 49 km/h é muito pouco letal, perto de você passar a mais de 100 km/h. É isso o ponto central da mudança.
Agência RBS: A proposta acabará com o parcelamento da multa. Isso não atinge justamente aqueles que não tem dinheiro? Não é uma penalidade a mais para as pessoas com renda menor?
Abramovay: A pena de multa é complicada no sentido da relação desigual que ela gera com a população de acordo com a renda. O nosso ponto é inibir. Queremos transformar a cultura, como no caso das bebidas, para que elas não sejam multadas e os acidentes não aconteçam.
Agência RBS: Num efeito sanfona, em 2006, houve a redução dos valores por excesso de velocidade e a reclassificação das infrações. Agora, pretende-se aumentar novamente. Aquela lei foi um erro?
Abramovay: O espírito daquela lei é muito positivo. Ela se originou no Congresso e tinha a idéia de separar as distorções envolvendo multas de velocidade. Ela gerou, no entanto, um efeito que não se desejava, que foi reduzir a multa para alguns índices de velocidade. A gente está incorporando o espírito daquela norma, tirando porcentagem e passando para km/h, mas sem afrouxar com nenhum nível.
Agência RBS: O projeto não possibilitará a formação de uma indústria da multa?
Abramovay: Do nosso ponto de vista, o governo federal tem tranqüilidade para falar, porque a arrecadação de multa não tem nenhum peso. Isso não é relevante. Isso tem que ser fiscalizado pela população. Estamos em ano de eleições municipais, e a população consegue perceber o administrador que coloca a fiscalização para diminuir os acidentes e aquele que só quer aumentar as multas. Esse último irá arcar com as conseqüências nas urnas.
ACIDENTE ENTRE CARRETA E ÔNIBUS DEIXA PELO MENOS SEIS MORTOS NO VALE DO TAQUARI
Um acidente grave envolvendo uma carreta da empresa Giovanela, de São Paulo, e um ônibus da Ouro e Prata, que fazia a linha Porto Xavier-Porto Alegre, deixou diversas pessoas feridas e pelo menos seis mortos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A colisão foi no km 371 da BR-386, em Fazenda Vila Nova, próximo a Montenegro, no Vale do Taquari. O balanço preliminar da PRF já fala em pelo menos seis mortos retirados das ferragens. Com o choque frontal, o ônibus caiu em um barranco e há dificuldade para a retirada de mais pessoas presas. O acidente ocorreu por volta das 4h30min desta terça-feira e as pessoas estão sendo socorridas pelas ambulâncias da região de Montenegro. A rodovia até a poucos instantes continuava totalmente interrompida.
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