MOTORISTA MORRE NO CAPOTAMENTO DE SEU CAMINHÃO
Veículo descia morro junto a uma pedreira quando houve o acidente. Nelson Modena, 58 anos, morreu na manhã desta quinta-feira ao capotar o caminhão que dirigia em uma pedreira no interior de São Marcos. Por volta das 7h10min, ele conduzia o Mercedes-Benz, que estava carregado com pedras, em Linha Tuiuty. Por causas ainda desconhecidas, o caminhão desceu um morro junto à pedreira e capotou várias vezes. O motorista estava sozinho no veículo e morreu na hora. Testemunhas não souberam relatar as circunstâncias do fato. Modena será enterrado amanhã, às 10h, no cemitério da comunidade de São Valentim, no bairro Ana Rech, em Caxias do Sul.
Veículo descia morro junto a uma pedreira quando houve o acidente. Nelson Modena, 58 anos, morreu na manhã desta quinta-feira ao capotar o caminhão que dirigia em uma pedreira no interior de São Marcos. Por volta das 7h10min, ele conduzia o Mercedes-Benz, que estava carregado com pedras, em Linha Tuiuty. Por causas ainda desconhecidas, o caminhão desceu um morro junto à pedreira e capotou várias vezes. O motorista estava sozinho no veículo e morreu na hora. Testemunhas não souberam relatar as circunstâncias do fato. Modena será enterrado amanhã, às 10h, no cemitério da comunidade de São Valentim, no bairro Ana Rech, em Caxias do Sul.
CAMINHONEIRO DIZ QUE GASTA R$ 16 MIL POR ANO EM PEDÁGIO
Valor equivale a quase 40% do rendimento anual do motorista. Ele chega a fazer oito viagens por semana entre Ponta Grossa e Araucária no Paraná.O caminhoneiro João Carlos Gomes Rocha, que trabalha como autônomo no Paraná, diz que pode comprovar esse valor através dos recibos de pedágio que paga e que mantém arquivados. "Todo mês deixo entre R$ 1,4 mil e R$ 1,6 mil nas cabinas de pedágio", diz Rocha. Ele chega a fazer oito viagens por semana carregando madeira entre Ponta Grossa e Araucária. "Por esse preço, era de se esperar pista dupla em todos os trechos. E mais – quatro faixas de rodagem, e um pavimento melhor, sem buracos ou deformações na pista, coisas que sentimos muito quando trafegamos com o caminhão", afirma. Há oito anos na estrada, ainda não pensa em parar, mas conhece colegas que abandonaram a profissão por causa do custo. Rocha afirma ainda que se economizasse o que pagou de pedágio nesses últimos oito anos, daria para comprar um caminhão zero quilômetro e sem dar o seu de entrada.
NO RIO GRANDE DO SUL
A situação não é diferente. Uma empresa de Bento Gonçalves, com apenas 10 funcionários, paga mensalmente mais de R$ 40 mil em pedágio rodoviário para transportar mercadorias até o Porto de Rio Grande. Segundo seus dirigentes a situação é preocupante, pois inviabiliza o setor de transportes e encarece os produtos gaúchos. Alerta o governo para que descarte a possibilidade de prorrogar os contratos do atual modelo e sugeriu nova licitação.
POLICIAIS CORRUPTOS
Não é de hoje que denúncias são feitas por caminhoneiros de diversas regiões do país, inclusive do Rio Grande do Sul, contra a exploração de policiais rodoviários que se aproveitam da condição de fiscais para colaborar com o crime organizado. Dois policiais rodoviários foram presos ontem acusados de indicar caminhões para uma quadrilha de roubo de cargas. Segundo o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, da Delegacia de Repressão a Roubos e Extorsões, eles paravam os caminhões nas estradas e fiscalizavam notas e mercadorias transportadas. Depois que liberavam o veículo, já cientes do conteúdo, acionavam as quadrilhas, dando detalhes do veículo a ser roubado. Além dos dois policiais rodoviários, foi preso também um soldado da Polícia Militar, acusado de pertencer ao bando. As prisões foram feitas em Osasco, Barueri e Jandira, na Grande São Paulo.
Valor equivale a quase 40% do rendimento anual do motorista. Ele chega a fazer oito viagens por semana entre Ponta Grossa e Araucária no Paraná.O caminhoneiro João Carlos Gomes Rocha, que trabalha como autônomo no Paraná, diz que pode comprovar esse valor através dos recibos de pedágio que paga e que mantém arquivados. "Todo mês deixo entre R$ 1,4 mil e R$ 1,6 mil nas cabinas de pedágio", diz Rocha. Ele chega a fazer oito viagens por semana carregando madeira entre Ponta Grossa e Araucária. "Por esse preço, era de se esperar pista dupla em todos os trechos. E mais – quatro faixas de rodagem, e um pavimento melhor, sem buracos ou deformações na pista, coisas que sentimos muito quando trafegamos com o caminhão", afirma. Há oito anos na estrada, ainda não pensa em parar, mas conhece colegas que abandonaram a profissão por causa do custo. Rocha afirma ainda que se economizasse o que pagou de pedágio nesses últimos oito anos, daria para comprar um caminhão zero quilômetro e sem dar o seu de entrada.
NO RIO GRANDE DO SUL
A situação não é diferente. Uma empresa de Bento Gonçalves, com apenas 10 funcionários, paga mensalmente mais de R$ 40 mil em pedágio rodoviário para transportar mercadorias até o Porto de Rio Grande. Segundo seus dirigentes a situação é preocupante, pois inviabiliza o setor de transportes e encarece os produtos gaúchos. Alerta o governo para que descarte a possibilidade de prorrogar os contratos do atual modelo e sugeriu nova licitação.
POLICIAIS CORRUPTOS
Não é de hoje que denúncias são feitas por caminhoneiros de diversas regiões do país, inclusive do Rio Grande do Sul, contra a exploração de policiais rodoviários que se aproveitam da condição de fiscais para colaborar com o crime organizado. Dois policiais rodoviários foram presos ontem acusados de indicar caminhões para uma quadrilha de roubo de cargas. Segundo o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, da Delegacia de Repressão a Roubos e Extorsões, eles paravam os caminhões nas estradas e fiscalizavam notas e mercadorias transportadas. Depois que liberavam o veículo, já cientes do conteúdo, acionavam as quadrilhas, dando detalhes do veículo a ser roubado. Além dos dois policiais rodoviários, foi preso também um soldado da Polícia Militar, acusado de pertencer ao bando. As prisões foram feitas em Osasco, Barueri e Jandira, na Grande São Paulo.
FESTA DOS CAMINHONEIOS EM CAXIAS DO SUL
27ª edição da Festa dos Motoristas de Caxias foi apresentada ontem. A comemoração, promovida pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens e pela comunidade de São Cristóvão, na encruzilhada de Ana Rech, será entre os dias 20 e 27. A programação prevê missas, gastronomia e shows. O ponto alto da festa será a procissão dos caminhoneiros, dia 27. São esperados mais de 650 caminhões. A procissão sai dos Pavilhões da Festa da Uva e segue até a comunidade de São Cristóvão.
27ª edição da Festa dos Motoristas de Caxias foi apresentada ontem. A comemoração, promovida pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens e pela comunidade de São Cristóvão, na encruzilhada de Ana Rech, será entre os dias 20 e 27. A programação prevê missas, gastronomia e shows. O ponto alto da festa será a procissão dos caminhoneiros, dia 27. São esperados mais de 650 caminhões. A procissão sai dos Pavilhões da Festa da Uva e segue até a comunidade de São Cristóvão.
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