terça-feira, 29 de julho de 2008

ACIDENTES NA BR-386
Em menos de duas horas três caminhões tombaram nesta segunda-feira na BR-386, em Marques de Souza, no Vale do Taquari. No primeiro acidente dois caminhões e um automóvel se chocaram. As vitimas dos caminhões e do automóvel ficaram feridas e foram atendidas no Hospital de Lajeado. O segundo acidente foi registrado uma hora e meia depois na mesma rodovia com uma carreta que bateu na traseira de outro veículo e deceu uma ribanceira. O caminhão apresentou problema nos freios. Ninguém ficou ferido.
GRUPO DE TRABALHO
Formado por representantes dos caminhoneiros, traxistas e profissionais do transporte coletivo, Da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, do Senado, voltará a se reunir na primeira quinzena de agosto. O Grupo fará um levantamento de todos os projetos existentes na Câmara e Senado para tentar unificar em uma única proposição que tratará da saúde dos caminhoneiros; da segurança; do horário de trabalho; do frete e outros assuntos pertinentes. A TV-Senado exibiu nesta segunda-feira a gravação da reunião realizada em 26 de junho último com a participação de representantes das categorias do transporte de cargas e passageiros. Para Paulo Roberto Brack, presidente do SINDICARGAS/RS está havendo dificuldades de "entrar em acordo com a classe patronal porque a parte comercial exige cumprimento de horário". Ele cita o exemplo da fábrica Fiat de Betim-MG: "No Rio Grande do Sul nós temos uma produtora de pontas de eixo em Gravataí, e a Fiat fabrica o veículo em Betim. No outro dia a ponta de eixo tem que estar lá pra montar". O presidente do SINDICARGAS/RS combateu a idéia da utilização de dois motoristas. "É puro engano – disse Paulo Brack. Segundo ele eventualmente em algum caso muito especial até pode funcionar. "O segundo motorista não consegue descansar dentro de uma cabina de caminhão de jeito nenhum, e os companheiros que já trabalharam em cabina de caminhão sabem muito bem o que eu estou falando. Nas estradas esburacadas que possuímos, o segundo motorista não consegue descansar, não adiante". A Previdência também foi alvo de reflexão por parte do líder sindical gaúcho. "Hoje não se consegue mais aposentadoria aos 25 anos". Por fim, considerou a viagem á Brasília muito importante para a categoria "e não podemos ficar na retórica, na viagem á Brasília, todo mundo de gravata, de terno e discutindo. Temos que sair daqui com o propósito se criar uma legislação que atenda todos os interesses das classes do transporte rodoviário e de passageiros do país. Não podemos mais ser considerados como trabalhadores escravos. Temos que combater esse conceito", concluiu Paulo Roberto Brack.

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