sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

DOIS ACIDENTES SEMELHANTES EM MENOS DE 24 HORAS
Há um ditado que diz: a desgraça nunca vem sozinha, ela vem sempre acompanhada. Em menos de 24 horas dois graves acidentes envolvendo dois caminhões e dois ônibus. Na BR-386 um ônibus e um caminhão deixou pelo menos quatro mortos na manhã desta sexta-feira. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o coletivo, com placas de Frederico Westphalen, bateu na traseira do outro veículo e caiu em uma ribanceira. A colisão ocorreu por volta das 6h15min entre os km 7 e 9 da BR-386. O ônibus, retornava de Santa Catarina e seguia para Frederico Westphalen. Na quinta-feira, um acidente parecido deixou dois mortos na freeway. Outro ônibus bateu na traseira de um caminhão e caiu em um barranco. Na colisão morreram o motorista e um menor de 12 anos.
POLÍCIA DO RIO DÁ DURO NA BANDIDAGEM DA ESTRADA
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está dando duro combate as quadrilhas de roubo de cargas. Seis elementos suspeitos foram presos ontem (14.02) quando se preparavam para atacar mais um caminhoneiro. Junto com o grupo foram aprendidos carros, motos, armas, celulares e eletroeletrônicos. Entre os acusados da quadrilha está um cabo da Polícia Militar. Os postos de gasolina na beira das rodovias serviam como uma espécie de cardápio para os criminosos. Eles escolhiam as vítimas quando elas estavam paradas e depois atacavam nas estradas. As investigações mostraram que o grupo agia pelo menos há três anos na RJ-104 e Br-101. O prejuízo das empresas pode chegar a 8 milhões de reais. Durante três meses a qudrilha foi monitorada através d escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. As ligações mostaram que o grupo mantinha as vítimas em cárcere privado enquanto a carga era saqueada. Em Itaboraí, os agentes chegaram até o galpão onde os bandidos guardavam parte das cargas ropubadas. O galpão pertence ao dono de uma rede de supermercados da cidade e não foi encontrado. O emprsário Valdeci Vargas Júnior é acusado de ser o principal receptador. Outros dois integrantes do grupo estão foragidos. Todos os acusados foram denunciados por roubo, formação de quadrilha e receptação e poderão pegar até 30 anos de prisão.
REUNIÃO
A Frente Parlamentar em Defesa do Trânsito Seguro se reuniu ontem para discutir propostas de mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97) submetidas a consulta pública pelo Ministério da Justiça. A maior parte das alterações sugeridas torna mais rígidas as penalidades para infrações cometidas no trânsito para diminuir o número de acidentes e mortes. Os interessados têm ainda tempo para enviar sugestões ao Ministério até 3 de março. Segundo o presidente da frente, deputado Beto Albuquerque, do Rio Grande o Sul, os parlamentares também discutiram a Medida Provisória 415/08, que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais, e a tramitação do projeto de lei 2592/07, de sua autoria e mais 32 deputados que aumenta a pena de homicídio culposo na direção de veículo de detenção de 2 a 4 anos, para de 2 a 6 anos. A proposta também torna o Código de Trânsito mais rigoroso para os casos de homicídio, embriaguez e participação em rachas.
SENADOR DEFENDE MUDANÇAS NA MP QUE PROÍBE VENDAS DE BEBIDAS
O senador Valter Pereira (PMDB-MS) chamou a atenção em Plenário, para a necessidade de o Governo Federal promover mudanças no texto da MP (Medida Provisória) 415/2008 que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais. Em sua avaliação, caso o governo não modificar a MP, o próprio Congresso deverá fazê-lo. Mesmo reconhecendo a importância da medida para a diminuição do número de mortes nas estradas. Valter Pereira a considerou demasiadamente restritiva ao vedar o comércio de bebidas em bares próximos a rodovias que cortam cidades. O senador julgou inadequada proibição também para hotéis situados nas margens de rodovias. "Até mesmo em Brasília há shoppings proibidos de fornecer latas de cerveja. A lei não levou em conta as particularidades desses estabelecimentos localizados em centros urbanos, pois simplesmente onde passa a rodovia a restrição se impõe", disse o senador. Valter Pereira criticou ainda o governo por ter se valido de MP para impor a restrição sobre a comercialização de bebidas em estradas federais. Segundo ele, a matéria, por não atender ao requisito constitucional da urgência, deveria ter sido encaminhada ao Congresso Nacional na forma de projeto de lei.

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