POLÍCIA RECEBE PROPINA PARA LIBERAR CARGA ROUBADA
O programa Fantástico da Rede Globo mostrou neste domingo como se rouba carga nas nossas rodovias com a conivência da polícia. Essa prática já se tornou uma praga no Brasil. As estatísticas apontam 11 mil assaltos a caminhoneiros por ano com prejuízos que ultrapassam R$ 700 milhões. A Polícia Federal prendeu recentemente João Barbosa Sobrinho chefe da maior quadrilha que acaba de ser desmantelada pela Operação Coleta. O grupo de João Barbosa vinha atuando no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas. O principal assaltante a serviço de Barbosa é Marco Antônio Chaves (o Marquinho Paraíba) preso no Rio de Janeiro em outubro do ano passado. Ele está na carceragem da Polinter, no Rio. De acordo com a Polícia Federal, o "modus operandi" era sempre o mesmo. Eles iam até os postos de combustíveis onde os motoristas costumam pernoitar, conversavam com os caminhoneiros, descobriam quais as melhores cargas e depois atacavam, levando o caminhão e a carga para um galpão. Ainda segundo a Polícia Federal uma carga com 56 toneladas de fios de cobre foi negociada em Caxias do Sul por R$ 400 mil. Para que ela chegasse até o Sul um policial civil de São Paulo da 77ª. Delegacia, recebeu a quantia de R$ 100 mil para facilitar o transporte.
IMPOSTO SINDICAL DEVE SER PAGO ATÉ O DIA 28
O Sindicam – Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Região Metropolitana, está realizando uma intensa campanha de esclarecimento sobre o recolhimento do Imposto Sindical. Para os que ainda tem dúvidas quanto a vigência da lei que criou essa obrigação, o presidente Marco Antônio Carvalho explica que a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, fez publicar no Diário Oficial de 14 de janeiro último, a Resolução 2.519 que dispõe sobre o exercício das atividades do transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros, mediante remuneração. Nessa Resolução – esclarece Carvalho – para o caminhoneiro se recadastrar como autônomo junto a ANTT será exigido o comprovante de pagamento da contribuição Sindical.
HORÁRIO
O programa Fantástico da Rede Globo mostrou neste domingo como se rouba carga nas nossas rodovias com a conivência da polícia. Essa prática já se tornou uma praga no Brasil. As estatísticas apontam 11 mil assaltos a caminhoneiros por ano com prejuízos que ultrapassam R$ 700 milhões. A Polícia Federal prendeu recentemente João Barbosa Sobrinho chefe da maior quadrilha que acaba de ser desmantelada pela Operação Coleta. O grupo de João Barbosa vinha atuando no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas. O principal assaltante a serviço de Barbosa é Marco Antônio Chaves (o Marquinho Paraíba) preso no Rio de Janeiro em outubro do ano passado. Ele está na carceragem da Polinter, no Rio. De acordo com a Polícia Federal, o "modus operandi" era sempre o mesmo. Eles iam até os postos de combustíveis onde os motoristas costumam pernoitar, conversavam com os caminhoneiros, descobriam quais as melhores cargas e depois atacavam, levando o caminhão e a carga para um galpão. Ainda segundo a Polícia Federal uma carga com 56 toneladas de fios de cobre foi negociada em Caxias do Sul por R$ 400 mil. Para que ela chegasse até o Sul um policial civil de São Paulo da 77ª. Delegacia, recebeu a quantia de R$ 100 mil para facilitar o transporte.
IMPOSTO SINDICAL DEVE SER PAGO ATÉ O DIA 28
O Sindicam – Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos da Região Metropolitana, está realizando uma intensa campanha de esclarecimento sobre o recolhimento do Imposto Sindical. Para os que ainda tem dúvidas quanto a vigência da lei que criou essa obrigação, o presidente Marco Antônio Carvalho explica que a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, fez publicar no Diário Oficial de 14 de janeiro último, a Resolução 2.519 que dispõe sobre o exercício das atividades do transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros, mediante remuneração. Nessa Resolução – esclarece Carvalho – para o caminhoneiro se recadastrar como autônomo junto a ANTT será exigido o comprovante de pagamento da contribuição Sindical.
HORÁRIO
Quanto ao proposto descanso do caminhoneiro, cuja Lei está sendo estudada pelo governo e que regulamentará o horário de trabalho da categoria, o presidente do Sindicam é favorável que se adote o mesmo regime dos motoristas de caminhões cegonheiros que do opor do sol até o amanhecer do dia seguinte não podem viajar. Uma outra questão levantada por Marco Antônio Carvalho é a imposição de algumas empresas que exigem cumprimento de horário. Cita o caso de uma empresa de Gravataí que impoôs horário para um motorista de São Paulo até o Rio Grande do Sul, "pra tal tal hoirário, tal dia. Ele cumpriu o horário, chegou totalmente esgotado e está desde quarta-feira na porta da empresa sem descarregar. Isto é um abosurddo. Por que que tem a pressa do motorista fazer a viagem e depois não tem a pressa prqa descarregar? - indaga Carvalho.
PARALISAÇÃO
Cerca de mil caminhoneiros realizaram uma paralisação que durou mais de 30 horas em Rondonópolis, no Mato Grosso, pela revogação da liminar que limita em 8 horas por dia a jornada de trabalho dos motoristas. A decisão, que está em vigor há 17 dias em todo o País, desagrada setores da categoria que tem parte de sua renda ligada a comissões por produtividade ao volante. Os caminhoneiros bloquearam trechos de duas rodovias que cortam a cidade, permitindo somente a passagem de automóveis, ônibus e caminhões transportando animais vivos. O diretor executivo da Associação de Transportadores de Carga do Mato Grosso, Miguel Mendes, estima que o faturamento por caminhão deva ser reduzido em até 50% com a limitação da jornada. Como os motoristas recebem uma percentagem sobre cada frete que realizam, sua remuneração deve cair na mesma proporção. O diretor da Associação dos Transportadores de Cargas, em nome das empresas, disse que as más condições das estradas e a falta de lugares seguros para estacionar o caminhão, são fatores que atrasam e dificultam a viagem. O vice-presidente da NTC (entidade que reúne as empresas de transporte de carga no Brasil), José Hélio Fernandes, afirmou que a paralisação envolve apenas trabalhadores, sem vínculo nenhum da classe patronal. Cerca de 100 motoristas já foram notificados em Rondonópolis por não cumprirem o novo regime. O Ministério Público do Trabalho informou, em nota, que nas três primeiras horas de fiscalização foi arrecadado um total de R$ 1 milhão em multas, na mesma região - já que, pela liminar, para cada motorista irregular, o valor da multa é multiplicado pelo total de motoristas que a empresa possui.
QUANDO NÃO É SECA É CHUVA
Em plena safra da soja no Norte do Mato Grosso a terra está encharcada, o produto está apodrecendo e os caminhões se acumulam na beira da estrada. A maioria dos caminhoneiros que transporta a soja do Mato Grosso vem do Sul do país, Eles rodaram em média cerca de dois mil quilômetros para chegar aos locais de produção. Os poucos que conseguem saír carregados já sabem os problemas que vão enfrentar, no caminho de volta. Assim que ingressam na BR-163, um dos principais corredores da soja até os portos, os problemas começam com os buracos no asfalto. A maioria é obrigada a desviar a contra mão, enquanto outros param no meio da pista para não bater, mas fugir de todos os buracos é impossível. Os caminhoneiros lamentam: está ficando cada vez mais difícil trabalhar, disse Deoclecir Tramontini, do Rio Grande do Sul.
PARALISAÇÃO
Cerca de mil caminhoneiros realizaram uma paralisação que durou mais de 30 horas em Rondonópolis, no Mato Grosso, pela revogação da liminar que limita em 8 horas por dia a jornada de trabalho dos motoristas. A decisão, que está em vigor há 17 dias em todo o País, desagrada setores da categoria que tem parte de sua renda ligada a comissões por produtividade ao volante. Os caminhoneiros bloquearam trechos de duas rodovias que cortam a cidade, permitindo somente a passagem de automóveis, ônibus e caminhões transportando animais vivos. O diretor executivo da Associação de Transportadores de Carga do Mato Grosso, Miguel Mendes, estima que o faturamento por caminhão deva ser reduzido em até 50% com a limitação da jornada. Como os motoristas recebem uma percentagem sobre cada frete que realizam, sua remuneração deve cair na mesma proporção. O diretor da Associação dos Transportadores de Cargas, em nome das empresas, disse que as más condições das estradas e a falta de lugares seguros para estacionar o caminhão, são fatores que atrasam e dificultam a viagem. O vice-presidente da NTC (entidade que reúne as empresas de transporte de carga no Brasil), José Hélio Fernandes, afirmou que a paralisação envolve apenas trabalhadores, sem vínculo nenhum da classe patronal. Cerca de 100 motoristas já foram notificados em Rondonópolis por não cumprirem o novo regime. O Ministério Público do Trabalho informou, em nota, que nas três primeiras horas de fiscalização foi arrecadado um total de R$ 1 milhão em multas, na mesma região - já que, pela liminar, para cada motorista irregular, o valor da multa é multiplicado pelo total de motoristas que a empresa possui.
QUANDO NÃO É SECA É CHUVA
Em plena safra da soja no Norte do Mato Grosso a terra está encharcada, o produto está apodrecendo e os caminhões se acumulam na beira da estrada. A maioria dos caminhoneiros que transporta a soja do Mato Grosso vem do Sul do país, Eles rodaram em média cerca de dois mil quilômetros para chegar aos locais de produção. Os poucos que conseguem saír carregados já sabem os problemas que vão enfrentar, no caminho de volta. Assim que ingressam na BR-163, um dos principais corredores da soja até os portos, os problemas começam com os buracos no asfalto. A maioria é obrigada a desviar a contra mão, enquanto outros param no meio da pista para não bater, mas fugir de todos os buracos é impossível. Os caminhoneiros lamentam: está ficando cada vez mais difícil trabalhar, disse Deoclecir Tramontini, do Rio Grande do Sul.
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