terça-feira, 23 de setembro de 2008

AUTOMÓVEL SAI DA PISTA E MATA MOTORISTA
Um ocupante de um automóvel Gol com placas de Vacaria morreu por volta das 2h desta terça-feira quando o carro saiu da pista no km 74 da BR-116, em Campestre da Serra. Danieli Gomes, de 21 anos, perdeu o controle do veículo numa curva, saiu da pista e bateu numa árvore. Ela morreu na hora.O passageiro Daniel Alves Samoria, de 26 anos, sofreu ferimentos leves. A rodovia não foi bloqueada, conforme a Polícia Rodoviária Federal.
(Fonte ZH)
A SAÚDE DO CAMINHONEIRO VAI MAL
A saúde dos caminhoneiros vai de mal a pior. A Polícia Rodoviária Federal fez blitze na quarta-feira passada em todos os Estados do País, examinando 1.357 motoristas de ônibus e caminhão. Após o trabalho traçou um perfil dos motoristas profissionais do País e constatou que um terço deles tem problemas de visão, 71% estão acima do peso e 34% têm pressão alta. Além disso, 23% dos motoristas admitem beber mais de três vezes por semana e 14% dizem ter distúrbio de sono diurno. "Houve casos em que o motorista teve de ir da barreira policial direto para um hospital, sem condições de continuar o percurso", diz o inspetor Alexandre Castilho, da PRF. "Entre os motoristas profissionais, o caso da bebida não é o mais grave. Pior são as condições de saúde deles, obrigados a ficar horas na mesma posição." A operação, realizada pela PRF desde 2002, já avaliou as condições de saúde de cerca de 50 mil motoristas. Outra pesquisa com motoristas de transportes terrestres, realizada anualmente desde 2004 pelo Laboratório de Saúde do Trabalhador da Universidade de Brasília, aponta as dores osteomusculares como o principal mal enfrentado pelos profissionais. Cerca de 12 em cada mil empregados responsáveis por viagens interurbanas apresentam dor nas costas, enquanto entre motoristas não regulares (viagens até uma vez por semana) o índice é de 10 em cada mil.
ROUBO COM MORTE
Polícia sem pistas sobre morte de caminhoneiro.
Caxias do Sul - Agentes da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) ainda não encontraram testemunhas do roubo que resultou na morte do caminhoneiro Joel Fontana, 30 anos. Ele foi executado a tiros na madrugada de sábado, no bairro São José. De acordo com o delegado Joigler Paduano, até o final da tarde de ontem nenhuma testemunha do roubo ou da desova do veículo no bairro Fátima havia sido identificada. Informações sobre o crime podem ser encaminhadas à Defrec pelo (54) 3221.4555, em horário comercial.
(Fonte: Pinoeiro)
ANIVERSÁRIO DO CÓDIGO DE TRÂNSITO
O Código Brasileiro de Trânsito está completando hoje, 23 de setembro, 11 anos de vigência após a aprovação da Lei 9.503 de 1997. Desde então poucas modificações foram introduzidas. Apenas 8. Estão em tramitação na Câmara dos deputados 105 projetos de lei tratando de várias modificações. O relator que deu origem à chamada Lei Seca, deputado Hugo Leal, do Rio de Janeiro, disse que o código não precisa de grandes modificações. "O que falta é aplicá-lo corretamente, principalmente fazendo valer as punições e respeitando os devidos prazos e regras".A principal mudança nos últimos anos foi a aprovação da Lei Seca.Ela mudou a leitura das estatísticas de acidentes. Segundo o Ministério da Saúde, nas 26 capitais do País a queda foi de 1.772 ocorrências de acidentes, nos primeiros 30 dias de sua vigência. Já a Polícia Rodoviária Federal tem cálculos que levam em conta dois meses de vigência da lei: os acidentes fatais nas estradas diminuíram em 13,6%, o que permitiu uma economia para o País de R$ 48,4 milhões. O número de acidentes com mortos caiu de 998 para 862, entre 20 de junho e 20 de agosto deste ano, em relação ao mesmo período de 2007. E as autuações por embriaguez saltaram de 1.030 no ano passado para 1.839 neste ano, considerado o mesmo período.De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), um acidente sem vítimas custa, em média, R$ 19 mil para o País. Com feridos, o valor sobe para R$ 96 mil. E o desastre com mortes representa impacto de R$ 467 mil. Segundo o governo, os gastos anuais do Sistema Único de Saúde (SUS) com a violência no trânsito chegam a R$ 5 bilhões.

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