quinta-feira, 27 de setembro de 2007

CAMINHONEIRO GAÚCHO MORRE ATROPELADO NO MATO GROSSO
Por causa de um fardo que caiu da carroceria da carreta, caminhoneiro gaúcho perde a vida na BR-070, região de Cuiabá. Tiago Soldatelli, motorista natural de Vacaria, viajava com uma caga de algodão que seria entregue em Rondonópolis. Tudo transcorria normalmente até que um volume despencou da carroceria de sua carreta Scania. Avisado por outro colega ele retornou e conseguiu recuperá-lo. Mas, a fatalidade foi tão grande que quando o caminhoneiro fazia esforço para recarregar novamente o fardo de algodão, um caminhão de Campo Verde, Mato Grosso atropelou-o deixando Tiago morto na rodovia. É triste, trágico e imprevisível o destino dos caminhoneiros. Quando não são os assaltados, os assassinados morrem estupidamente atropelados. O corpo de Tiago Soldatelli, 27 anos, deve chegar a Vacaria, hoje, por volta de 22 hs. O sepultamento será amanhã pela manhã.
MANIFESTAÇÃO EM S.CATARINA CONTRA PEDÁGIO
A Assembléia Legislativa de Santa Catarina aprovou moção que é assinada por todos os partidos, demonstrando sua contrariedade a instalação de postos de pedágio no território Barriga Verde. A moção será encaminhada ao presidente da República, Luiz Inácio da Silva, a senadora Ideli Salvatti e ao Ministério dos Transportes. Para reforçar a manifestação unânime da Assembléia catarinense, os Caminhoneiros irão promover na próxima segunda-feira uma manifestação em todas as rodovias do Estado, liderada pela FETRANSESC – Federação dos Transportadores de Carga do Estado de Santa Catarina. Em 1999, a Fetransesc evitou a implantação de pedágio da BR-470 através de movimento idêntico – salientou o presidente Pedro Lopes. "Nós não queremos pedágio em nosso Estado", afirmou Lopes.
SEGURO VAI AUMENTAR EM 2008
Fazer seguro de transporte de carga pode ficar mais caro e complicado a partir de 2008. O segmento será o mais afetado pelas novas regras de solvência da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que vão exigir mais capital das seguradoras de acordo com o risco que assumem. No caso dos transportes, para cada R$ 100 de prêmio emitido, as seguradoras vão precisar ter R$ 90 em reserva técnica, bem acima do exigido hoje e muito superior a outras modalidades como o seguro de automóveis, incêndio e responsabilidade civil. Segundo cálculos do consultor Luiz Roberto Castiglione, a modalidade de transporte precisaria de um capital adicional de R$ 1,8 bilhão, com um custo financeiro previsto de R$ 106 milhões por conta das novas regras da Susep.As regras valem a partir de janeiro. De acordo com a decisão da autarquia de ser mais exigente com o seguro transporte, vem principalmente, por causa do crescente número de fraudes no setor. O mercado terá três anos para se ajustar às novas regras.
Com o aumento do roubo de cargas pelo país afora, além do maior número de acidentes por causa das estradas ruins e das fraudes, os sinistros não param de crescer. Em algumas seguradoras que atuam no segmento, o índice aumentou 14 pontos percentuais no primeiro semestre. A corretora Pamcary, uma das maiores do país, aposta no gerenciamento de risco. Ela criou o "Infolog Web", que permite o monitoramento e controle da viagem pela internet. Agora está lançando uma versão "express", que tem preço menor. O sistema pode ser abastecido por um rastreador, um cartão (que o motorista passa em uma leitora nos postos de gasolina espalhados pela estrada) ou um "transponder" (equipamento parecido com um celular que envia informações ao sistema). A Pamcary possui ainda um banco de dados que tem uma espécie de avaliação do motoristas. "Se não tomar atitudes de prevenção, não tem mais quem faça seguro", afirma Luis Felipe Salek, diretor de produtos e negócios da Pamcary.

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