quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

MORTE NAS ESTRDAS
Um choque frontal entre um furgão e um caminhão Mercedes-Benz, de Santa catarina, resultou na morte do motorista Antenor Soligo, 53 anos, na RS-470 que passa por Veranópolis. O caminhãoi Mercedes-benz dirigido por Sandro Ademir Strochen Lopes, na hora da batida, fazia uma ultrapassagem. O motorista do furgão morreu na hora, ainda preso às ferragens. O filho dele, de 15 anos que estava na carona teve escoriações e foi levado para o Hospital São Pelegrino, em Veranópolis, sendo liberado. Sandro Lopes, teve fratura nas duas pernas e foi levado para um Hospital de Caxias do Sul.
LIMINAR DEMAGÓGICA
Os caminhoneiros que trafegam pelas rodovias do Brasil terão sua jornada de trabalho controlada. A liminar concedida a pedido do Ministério Público do Trabalho por causa do alto índice de acidentes envolvendo caminhoneiros nas rodovias do Estado do Mato Grosso, teve como justificativa o excesso de horas dos motoristas ao volante. A decisão vale para todas as rodovias do país. Aqui no Rio Grande do Sul a liminar foi classificada pelo presidente Sérgio Neto, do Setcergs, entidade que congrega as empresas de transporte de cargas, como demagógica. "Recebemos com perplexidade a notícia, uma vez que a decisão dentro de um país continental como o Brasil, tem reflexos em todos os setores não só no transporte de cargas. A decisão, do nosso ponto de vista, é de desconhecimento ou demagógica de quem desconhece a realidade do setor no país" – afirmou o presidente do Setcergs. Para Sérgio Neto, uma atividade de importância como é o transporte rodoviário de cargas não pode ser pego de surpresa dessa forma do dia para a noite. A proibição de jornada superior a oito horas diárias para caminhoneiros com carteira assinada colocou em lados opostos 6 mil transportadoras e 50 mil trabalhadores no Estado. O Sindicato das Empresas de Transportes de Carga no Estado (Setcergs) teme que a liminar da Justiça do Trabalho de Mato Grosso represente um acréscimo de até 30% nos custos do setor. Para o Sindicato dos Empregados em Transporte Rodoviário de Carga Seca do Estado (Sinecarga), a decisão merece aplausos.Paulo Roberto Barck, disse que a decisão judicial atendeu à reivindicação histórica de igualar os direitos dos caminhoneiros a outros trabalhadores: A decisão vai resguardar os funcionários e diminuir o uso de medicamentos, como o "rebite", para enfrentar jornadas de até 20 horas por dia. Por sua vez o presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Eder Dal'Lago, acredita que a medida estimulará o abuso da velocidade para compensar o repouso. Ele receia que a decisão também atinja os motoristas terceirizados, mas o procurador Paulo Douglas Almeida de Moraes, um dos autores da ação, informa que a liminar só vale para caminhoneiros empregados. O procurador buscará que a Justiça estenda a decisão para evitar que transportadoras demitam funcionários para recontratá-los como autônomos.

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