DIFICULDADES PARA CUMPRIR LEI DA JORNADA DE TRABALHO
A aprovação do projeto de Lei que fixa jornada de trabalho para motoristas de ônibus e caminhão será muito difícil de cumprí-la. A preocupação é do presidente do Setcergs, José Carlos Silvano. A Lei aprovada ainda não foi sancionada pelo presidente e ela proíbe os motoristas dessas categorias dirigir por mais de quatro horas ininterruptamente. Silvano explica que os motoristas das empresas sempre tiveram jornada de trabalho controlada e sob premissas de segurança. Para o presidente do Setcergs a adaptação à nova legislação será difícil pela falta de infraestrutura, sobretudo em regiões onde as cidades ficam mais distantes umas das outras, como nos percursos ao Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil. Além disso, pontos de parada para os caminhões deverão ser criados onde, inclusive, haja segurança. Segundo ele, serão milhares de veículos que não terão como cumprir a lei pela falta de lugar para estacionar nos horários de paradas obrigatórias. Os postos ás margens das rodovias não têm nenhuma obrigação de servirem de locais de parada deste caminhões, observa. Outra conseqüência negativa do projeto é que as transportadoras terão q ue dobrar o seu quadro de motoristas. "Hoje existem empresas que têm caminhões parados por falta de motoristas e para transportarmos a mesma quantidade de cargas, ou termos que ter o dobro de motoristas ou de caminhões. Qualquer alternativa é inviável a curto prazo", aponta Silvano.
A aprovação do projeto de Lei que fixa jornada de trabalho para motoristas de ônibus e caminhão será muito difícil de cumprí-la. A preocupação é do presidente do Setcergs, José Carlos Silvano. A Lei aprovada ainda não foi sancionada pelo presidente e ela proíbe os motoristas dessas categorias dirigir por mais de quatro horas ininterruptamente. Silvano explica que os motoristas das empresas sempre tiveram jornada de trabalho controlada e sob premissas de segurança. Para o presidente do Setcergs a adaptação à nova legislação será difícil pela falta de infraestrutura, sobretudo em regiões onde as cidades ficam mais distantes umas das outras, como nos percursos ao Centro-Oeste, Nordeste e Norte do Brasil. Além disso, pontos de parada para os caminhões deverão ser criados onde, inclusive, haja segurança. Segundo ele, serão milhares de veículos que não terão como cumprir a lei pela falta de lugar para estacionar nos horários de paradas obrigatórias. Os postos ás margens das rodovias não têm nenhuma obrigação de servirem de locais de parada deste caminhões, observa. Outra conseqüência negativa do projeto é que as transportadoras terão q ue dobrar o seu quadro de motoristas. "Hoje existem empresas que têm caminhões parados por falta de motoristas e para transportarmos a mesma quantidade de cargas, ou termos que ter o dobro de motoristas ou de caminhões. Qualquer alternativa é inviável a curto prazo", aponta Silvano.
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