segunda-feira, 15 de junho de 2009

CAMINHÕES VOLTAM A CIRCULAR PELAS ESTRADAS BRASILEIRAS EM MAIOR NÚMERO
O movimento de caminhões voltou a crescer nas estradas brasileiras em maio, com um aumento de 2,7% no fluxo de veículos em relação a abril. Segundo dados da Associação Brasileira das Concessionárias de Rodovias (ABCR), levando em conta as oscilações sazonais, maio registrou o maior aumento no movimento de carga deste ano. A melhora no movimento de carga registrado pela ABCR já vinha sendo sentido desde o mês passado pelas empresas de logística. De acordo com o economista Juan Jensen responsável pelo índice divulgado pela ABCR, a oscilação no movimento rodoviário reflete bem o perfil da crise econômica. A crise atingiu principalmente a produção, refletindo-se na movimentação de carga, mas foi menos severa com o nível de emprego e renda, mais relacionado ao movimento de veículos leves. A recuperação da movimentação de veículos pesados pode ser, assim, vista como um reflexo da retomada da atividade produtiva.
REDUÇÃO DO DIESEL NÃO REFLETE NO FRETE
A redução no preço do diesel pode nem chegar a ter reflexos no custo do frete. Luiz Anselmo Trombini, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná, diz que ainda é cedo para falr em redução de custo. "O que determina o valor do frete ainda é oferta e demanda, a produção versus a disponibilidade de caminhões, relação que ganha ainda mais força num estado agrícola como o Paraná". O dirigente destaca que, em período de safra, cpm grande produção, já ocorreram casos de o frete ser reajustado em até 100%. Ele admite, no entanto, que a medida vaia trazer benefícios às transportadoras e também ao embarcador. "Como o diesel representa, em média 50% do custo, o combustível mais barato confere mais flexibilidade à negociação dos contratos". Para o Sindicato das Emprsas de Transporte de Cargas o Estado do Paraná se o frete ficar congelado já será um bom negócio. Na avaliação da grande maioria dos transportadores de cargas, o diesel mais barato vai apenas compensar a defasagem acumulada pelo setor, provocada pela alta no preço dos outros insumos. O pneu, por exemplo, entre setembro e novembvro do ano passado teve aumento de 30%, custo que ainda não teria sido repassado à planilha.
CAMINHONEIROS ESTÃO CHIANDO
Caminhoneiros estão chiando contra postos de combustíveis que ainda não baixaram os preços do óleo diesel. A medida governamental baixada na semana passada determina que os postos devam diminuir 9,6% o custo na bomba. Os postos que teimam em vender o combustível sem rebaixamento devem ser denunciados ao PROCON.

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