MEMBROS DA COMISSÃO DO MERCOSUL VÃO Á BRASÍLIA PARA PEDIR PROVIDÊNCIAS DO GOVERNO SOBRE A GREVE DOS AUDITORES FISCAIS
Os Auditores Fiscais da Receita Federal, vão continuar seu movimento por melhoria salarial e democratização da atividade, segundo decisão tomada pelo comando nacional em Brasília. No site da UNAFISCO, os líderes do movimento salientam que a greve está sólida e que a oferta do encerramento da greve como condição para retomada da negociação está absolutamente descolada da realidade. Para as empresas transportadoras de cargas e caminhoneiros autônomos, os prejuízos começam a ficar insuportáveis. Sexta-feira o movimento atinge 30 dias de paralisação.m A Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembléia Legislativa realizou ontem uma audiência pública onde foram ouvidos representantes do UNIFISCO, ABTI, Despachantes Aduaneiros, Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas e outros seguimentos ligados ao comércio exterior. O presidente da ABTI, Luiz Alberto Mincarone deu conhecimento que ás empresas estão tendo um prejuízo "quase insustentável. Lembrou que nos últimos 15 anos, das 20 principais transportadoras gaúchas do Mercosul, 80% foram a falência e deixaram muita gente desempregada. O prejuízo das nossas empresas é de US$ 1 milhão por dia, resultado da paralisação de 3 mil caminhões nas fronteiras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Mincaroni mostrou-se contrário ao sistema de paralisação padrão. "Acho que operação padrão não deveria existir em lugar nenhum do mundo, afirmou. Greve é greve. Vamos fazer greve, mas não aquela operação que gera uma certa tortura, que não tem fim e acaba sendo insolúvel. Nada contra o direito de greve. Entendemos que o direito de uma categoria não pode chegar ao ponto de prejudicar as outras categorias menos proporcionadas, por isso precisamos repensar", apelou. O deputado Francisco Appio, representante dos caminhoneiros gaúchos na Assembléia Legislativa, criticou a falta de sensibilidade do governo. "Criem vergonha. Resolvam esse problema, vão esperar morrer um caminhoneiro do Porto Seco para depois tomarem providências", afirmou. Appio historiou que há caminhoneiros que por causa da greve estão se alimentando mal, com problemas de higiene, estresse, que levam o motorista a uma situação de irritação e permanente insatisfação. "Pode ser um barril de pólvora – expressão que para alguns pode parecer exagerada - a explodir, mas é verdade. O caminhoneiro não consegue levar seu caminhão pra frente, nem para trás. Há motoristas que estão lá há 26 dias e têm que pagar prestações de peneu, de oficina, do próprio caminhão, e manter sua família. Para o parlamentar, esse é o maior problema do caminhoneiro. A corda está estourando na ponta mais fraca". O deputado Francisco Appio advertiu também que os caminhoneiros já estão no limite e podem, daqui há pouco, haver manifestações em vários municípios do estado de familiares desses motoristas que já não suportam mais viver essa situação". A Comissão do Mercosul, mais o senador Sérgio Zambiasi têm audiência marcada nesta quinta-feira com o Secretário do Tesouro, Arno Augistin cuja finalidade é solicitar uma solução definitiva para o difícil impasse entre governo e Auditores Fiscais.
DESPACHANTES
Na mesma reunião, Lauri Kotz, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Rio Grande do Sul disse que o foco do movimento está equivocado. "Hoje enfrentamos a greve dos Auditores Fiscais da Fazenda, ontem foram os funcionários da Anvisa e do Ministério da Agricultura. A situação está insustentável e há quem esteja pensando em mudar de ramo. O nosso prejuízo já ultrapassa os R$ 5 milhões. O despachante acrescentou que estão deixando de entrar pela Aduana de Uruguaiana 2.300 caminhões, sem contar os brasileiros que aguardam na fila para ingressar na Argentina.
Os Auditores Fiscais da Receita Federal, vão continuar seu movimento por melhoria salarial e democratização da atividade, segundo decisão tomada pelo comando nacional em Brasília. No site da UNAFISCO, os líderes do movimento salientam que a greve está sólida e que a oferta do encerramento da greve como condição para retomada da negociação está absolutamente descolada da realidade. Para as empresas transportadoras de cargas e caminhoneiros autônomos, os prejuízos começam a ficar insuportáveis. Sexta-feira o movimento atinge 30 dias de paralisação.m A Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais da Assembléia Legislativa realizou ontem uma audiência pública onde foram ouvidos representantes do UNIFISCO, ABTI, Despachantes Aduaneiros, Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de Cargas e outros seguimentos ligados ao comércio exterior. O presidente da ABTI, Luiz Alberto Mincarone deu conhecimento que ás empresas estão tendo um prejuízo "quase insustentável. Lembrou que nos últimos 15 anos, das 20 principais transportadoras gaúchas do Mercosul, 80% foram a falência e deixaram muita gente desempregada. O prejuízo das nossas empresas é de US$ 1 milhão por dia, resultado da paralisação de 3 mil caminhões nas fronteiras do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Mincaroni mostrou-se contrário ao sistema de paralisação padrão. "Acho que operação padrão não deveria existir em lugar nenhum do mundo, afirmou. Greve é greve. Vamos fazer greve, mas não aquela operação que gera uma certa tortura, que não tem fim e acaba sendo insolúvel. Nada contra o direito de greve. Entendemos que o direito de uma categoria não pode chegar ao ponto de prejudicar as outras categorias menos proporcionadas, por isso precisamos repensar", apelou. O deputado Francisco Appio, representante dos caminhoneiros gaúchos na Assembléia Legislativa, criticou a falta de sensibilidade do governo. "Criem vergonha. Resolvam esse problema, vão esperar morrer um caminhoneiro do Porto Seco para depois tomarem providências", afirmou. Appio historiou que há caminhoneiros que por causa da greve estão se alimentando mal, com problemas de higiene, estresse, que levam o motorista a uma situação de irritação e permanente insatisfação. "Pode ser um barril de pólvora – expressão que para alguns pode parecer exagerada - a explodir, mas é verdade. O caminhoneiro não consegue levar seu caminhão pra frente, nem para trás. Há motoristas que estão lá há 26 dias e têm que pagar prestações de peneu, de oficina, do próprio caminhão, e manter sua família. Para o parlamentar, esse é o maior problema do caminhoneiro. A corda está estourando na ponta mais fraca". O deputado Francisco Appio advertiu também que os caminhoneiros já estão no limite e podem, daqui há pouco, haver manifestações em vários municípios do estado de familiares desses motoristas que já não suportam mais viver essa situação". A Comissão do Mercosul, mais o senador Sérgio Zambiasi têm audiência marcada nesta quinta-feira com o Secretário do Tesouro, Arno Augistin cuja finalidade é solicitar uma solução definitiva para o difícil impasse entre governo e Auditores Fiscais.
DESPACHANTES
Na mesma reunião, Lauri Kotz, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Rio Grande do Sul disse que o foco do movimento está equivocado. "Hoje enfrentamos a greve dos Auditores Fiscais da Fazenda, ontem foram os funcionários da Anvisa e do Ministério da Agricultura. A situação está insustentável e há quem esteja pensando em mudar de ramo. O nosso prejuízo já ultrapassa os R$ 5 milhões. O despachante acrescentou que estão deixando de entrar pela Aduana de Uruguaiana 2.300 caminhões, sem contar os brasileiros que aguardam na fila para ingressar na Argentina.
A VOZ DOS MOTORISTAS
Jorge Frizzo, do Sinicato dos Trabalhadores no Transporte Internacional Rodoviário, salientou que, apesar de considerar legítima a greve, há um custo pára os profissionais que atuam no transporte irrecuperável, pois, não conseguem cumprir com suas obrigações.
UNAFISCO
De parte do Sindicato dos Auditores, a queixa é contra a intransigência do governo que evita negociar com a categoria. Segundo o prsidente da unidade regional em Porto Alegre, Robertpo orge da Silva, "a greve causa prejuízos. Por isso, queremos que dure o menor tempó possível. Estamos negociando há nove meses. Explicou que a questão mais importante desta greve não são os salários, mas a politização do trabalho dos auditores. Há uma uma proposta de mudança no sistema de promoções, com a implantação do SIDEC, que segundo o representante do Unafisco, tirtaria a indpendência dos profissionais e a possibilidade de impessoalidade no trabalho. Já foram realizadas 25 reuniões nos últimos seis meses na tentativa de negociar com o governo, mas este até agora tem se mostrado insensível com a categoria.
UNAFISCO
De parte do Sindicato dos Auditores, a queixa é contra a intransigência do governo que evita negociar com a categoria. Segundo o prsidente da unidade regional em Porto Alegre, Robertpo orge da Silva, "a greve causa prejuízos. Por isso, queremos que dure o menor tempó possível. Estamos negociando há nove meses. Explicou que a questão mais importante desta greve não são os salários, mas a politização do trabalho dos auditores. Há uma uma proposta de mudança no sistema de promoções, com a implantação do SIDEC, que segundo o representante do Unafisco, tirtaria a indpendência dos profissionais e a possibilidade de impessoalidade no trabalho. Já foram realizadas 25 reuniões nos últimos seis meses na tentativa de negociar com o governo, mas este até agora tem se mostrado insensível com a categoria.
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