E A GREVE CONTINUA
O prosseguimento da greve dos fiscais federais nos postos de fronteira está agravando a situação dos caminhoneiros, alguns há mais de 10 dias nas filas ou estacionamentos. Para muitos, se o movimento durar mais uma semana a situação poderá chegar a um ponto insuportável e de difícil contenção daqueles que esboçam uma reação de enfrentamento. Conversamos com um motorista que está exatamente a 11 dias esperando para ser liberado na Aduana em Uruguaiana, cujo destino é Buenos Aires e seu relato demonstra a verdadeira situação e dificuldades que os caminhoneiros estão enfrentando para ultrapassar a fronteira. Ele disse que não há mais dinheiro para alimentação, alguns já estão inclusive doentes. "Não tenho dinheiro nem para comprar uma ficha telefônica e ligar a minha família. Os que conseguem ligar para as empresas, estas não aendem e a situação está cada vez mais grave". Se a greve dos auditores fiscais da Receita Federal não terminar até o próximo dia 16, uma comissão de deputados gaúchos irá á Brasília com a finalidade de discutir com a autoridade responsável sobre o que está sendo feito para encontrar uma solução ao problema. A decisão foi tomada depois que parlamentares participaram da reunião ordinária da Comissão Mista Permanente do Mercosul e Assuntos Internacionais onde analisaram os entraves para as exportações e importações, além dos prejuízos às empresas do brasileiras. O encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira na Assembléia Legislativa.
PROTESTO
Em Jaguarão, fronteira com o Uruguai, caminhoneiros, donos de transportadoras e despachantes aduaneiros protestaram no dia passado contra a greve dos fiscais aduaneiros, que já dura mais de 20 dias. O protesto é pelos prejuízos com a demora na liberação de cargas. A manifestação foi realizada na frente do Porto Seco. Cerca de 150 caminhões continuam nas dependências do Porto Seco à espera de liberação.
SITUAÇÃO SE COMPLICA EM URUGUAIANA
Todos os auditores fiscais que detém função gratificada (FG) colocaram suas funções á disposição e entraram greve. Isto significa mais transtornos no Porto Seco de Uruguaiana. O número de fiscais que vinha atuando até ontem era 15, com a decisão de entrar em greve baixou para cinco. Agora ás cargas perecíveis (medicamenos, pergosas e animais) estão deixando de ser fiscalizadas.
O prosseguimento da greve dos fiscais federais nos postos de fronteira está agravando a situação dos caminhoneiros, alguns há mais de 10 dias nas filas ou estacionamentos. Para muitos, se o movimento durar mais uma semana a situação poderá chegar a um ponto insuportável e de difícil contenção daqueles que esboçam uma reação de enfrentamento. Conversamos com um motorista que está exatamente a 11 dias esperando para ser liberado na Aduana em Uruguaiana, cujo destino é Buenos Aires e seu relato demonstra a verdadeira situação e dificuldades que os caminhoneiros estão enfrentando para ultrapassar a fronteira. Ele disse que não há mais dinheiro para alimentação, alguns já estão inclusive doentes. "Não tenho dinheiro nem para comprar uma ficha telefônica e ligar a minha família. Os que conseguem ligar para as empresas, estas não aendem e a situação está cada vez mais grave". Se a greve dos auditores fiscais da Receita Federal não terminar até o próximo dia 16, uma comissão de deputados gaúchos irá á Brasília com a finalidade de discutir com a autoridade responsável sobre o que está sendo feito para encontrar uma solução ao problema. A decisão foi tomada depois que parlamentares participaram da reunião ordinária da Comissão Mista Permanente do Mercosul e Assuntos Internacionais onde analisaram os entraves para as exportações e importações, além dos prejuízos às empresas do brasileiras. O encontro aconteceu na manhã desta quarta-feira na Assembléia Legislativa.
PROTESTO
Em Jaguarão, fronteira com o Uruguai, caminhoneiros, donos de transportadoras e despachantes aduaneiros protestaram no dia passado contra a greve dos fiscais aduaneiros, que já dura mais de 20 dias. O protesto é pelos prejuízos com a demora na liberação de cargas. A manifestação foi realizada na frente do Porto Seco. Cerca de 150 caminhões continuam nas dependências do Porto Seco à espera de liberação.
SITUAÇÃO SE COMPLICA EM URUGUAIANA
Todos os auditores fiscais que detém função gratificada (FG) colocaram suas funções á disposição e entraram greve. Isto significa mais transtornos no Porto Seco de Uruguaiana. O número de fiscais que vinha atuando até ontem era 15, com a decisão de entrar em greve baixou para cinco. Agora ás cargas perecíveis (medicamenos, pergosas e animais) estão deixando de ser fiscalizadas.
DEPUTADOS QUEREM SOLUÇÃO URGENTE PARA A GREVE DOS AUDITORES
Em pronunciamento nesta quarta-feira (09) na tribuna da Assembléia Legislativa, o deputado Frederico Antunes (PP) informou que estará encaminhando ao senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) moção de apoio a uma solução definitiva para a greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que se arrasta há 21 dias e já soma prejuízos milionários devido à paralisação das cargas. Segundo o parlamentar, a moção, subscrita pela presidência da Assembléia e apoiada pelos deputados Francisco Appio (PP), Sandro Boka (PMDB) e Cassiá Carpes (PTB), demonstra o interesse do Legislativo gaúcho em um desfecho rápido para a questão. “Este é um assunto delicado, os prejuízos estão se acumulando dia-a-dia. Precisamos que haja uma solução rápida e definitiva, antes que o problema se agrave ainda mais. Todas as bancadas com assento na Assembléia e os senadores gaúchos estão engajados em auxiliar na superação do impasse”, disse o deputado.
Em pronunciamento nesta quarta-feira (09) na tribuna da Assembléia Legislativa, o deputado Frederico Antunes (PP) informou que estará encaminhando ao senador Sérgio Zambiasi (PTB-RS) moção de apoio a uma solução definitiva para a greve dos auditores fiscais da Receita Federal, que se arrasta há 21 dias e já soma prejuízos milionários devido à paralisação das cargas. Segundo o parlamentar, a moção, subscrita pela presidência da Assembléia e apoiada pelos deputados Francisco Appio (PP), Sandro Boka (PMDB) e Cassiá Carpes (PTB), demonstra o interesse do Legislativo gaúcho em um desfecho rápido para a questão. “Este é um assunto delicado, os prejuízos estão se acumulando dia-a-dia. Precisamos que haja uma solução rápida e definitiva, antes que o problema se agrave ainda mais. Todas as bancadas com assento na Assembléia e os senadores gaúchos estão engajados em auxiliar na superação do impasse”, disse o deputado.
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