quinta-feira, 22 de novembro de 2007

PROBLEMA NA DUANA EM URUGUAIANA
Os problemas na fronteira do Estado, em Uruguaiana com a Argentina, se complicaram no dia passado tendo havido desentendimentos entre Policiais Rodoviários e caminhoneiros. Proibidos de estacionar seus caminhões no acostamento da rodovia próximo ao Porto Seco, na Duana, os motoristas sem ter condições de parar em outro local, em virtude do grande número de veículos (mais de 800 aguardando liberação para atravessar a fronteira) reagiram a ação da Polícia Rodoviária, causando alguns desentendimentos. Caminhoneiros que estão a mais de dois dias parados no local, reclamam a falta de segurança já tendo, inclusive, ocorrido assaltos. A ABTI – Associação Brasileira de Transportadores de Carga Internacional dirigiu-se ao Ministério da Fazenda, solicitando providências.
EMPRESÁRIO NÃO CONFIA MAIS EM RASTREADOR
O crescimento do crime organizado no país está obrigando, cada vez mais as empresas de transporte de carga fazerem pesados investimentos em seguros e também instalarem equipamentos de rastreamento por satélite nos caminhões, nem sempre eficientes. A Empresa Transportes Montemezzo, com matriz em Caxias do Sul e filiais nas cidades de Teresina-PI, São Luiz-MA, Imperatriz-MA e Petrolina-PE, acaba de ser vítima da ação de uma quadrilha que lhe roubou um caminhão Volvo com uma carga de tecidos Vicunha, cuja carreta foi recuperada, em Guaratinguetá, porém sem a carga e o cavalinho. O diretor da empresa Itacir Luiz Montemezzo disse que deixou de fazer seguro total para confiar no sistema de rastreamento "e já na primeira tentativa de roubo fomos vítimas", comentou. O motorista Armindo Dondoni explicou que o ataque a ele e mais outro motorista de Natal, Rio Grande do Norte, foi de surpresa enquanto dormiam em seus caminhões. Os para poder entrar nas cabinas quebraram os vidros do lado do carona e imediatamente cortaram os fios do aparelhos rastreador, dominando completamente os dois condutores. Segundo Dondoni o grupo era formado por 11 homens fortemente armados e preparados para esse tipo de abordagem. Para o diretor da empresa Itacir Montemezzo, há 15 anos no ramos de transporte de carga, o sistema de rastreamento por satélite deixou de ser confiável. "O caminhão que me levaram vale R$ 200 mil", concluiu.

Nenhum comentário: