terça-feira, 6 de novembro de 2007

CAMINHÕES POLUIDORES
O licenciamento de veículos de carga com mais de 25 anos de uso pode ficar condicionado ao aferimento da fumaça expelida pelos motores. O tema foi discutido em uma reunião entre a Federação das Empresas de Transportes de Cargas no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc) e o Detran nesta segunda-feira em Florianópolis, e é mais uma iniciativa vinculada ao projeto Despoluir, criado pela CNT e apoiado pela Federação catarinense. De acordo com o presidente da entidade, Pedro Lopes, Santa Catarina conta com uma frota de aproximadamente 132 mil caminhões e 25 mil ônibus. "A emissão de gás carbônico na atmosfera deve-se em 80% ao setor rodoviário, sendo que os caminhões emitem 47% desse total", citou ele. Os veículos mais antigos são os que mais liberam os gases poluentes. Se a aferição passar a ser obrigatória, a tendência é que o volume de emissão comece a diminuir nas rodovias do Estado. A grande vantagem para os proprietários é que não existe custo algum para fazer o teste. Lançado há pouco, o projeto Despoluir pretende mobilizar o setor de transporte e criar uma conscientização para a cultura da responsabilidade ambiental, associando as empresas do ramo à luta contra o aquecimento global. Para isso, a Fetrancesc conta com três equipamentos portáteis que medem a quantidade de fumaça emitida pelos veículos. Depois disso, o veículo ganha um selo verde comprovando que está dentro dos limites de emissão de gases. O deputado Francisco Appio que esteve recentemente em Santa Catarina confabulando com a FETRANSESC pretende trazer para implantar no Rio Grande do Sul, idêntico projeto devendo falar sobre a questão em plenário da Assembléia legislativa.
FECHADA A ROTA DO SOL ATÉ O FIM DO ANO
A Rota do Sol que liga os municípios da Serra ao Litoral está fechada. Não há permissão para o tráfego até a conclusão das obras, o que deve acontecer somente nos últimos dias do ano. Ela não será reaberta nem no feriadão de 15 de novembro. Durante este período os motoristas deverão optar pelas serras do Umbu e Faxinal.
AINDA O VALE PEDÁGIO
O Vale Pedágio é uma obrigação dos embarcadores, e devem ser entregues aos transportadores para uso nas praças gaúchas. Com dificuldades para obter o vale pedágio as pequenas empresas, como produtores de frutas e hortigranjeiros, tentam pagar em dinheiro e estão sendo multados. Diante da ameaça da multa, obrigam-se a usar desvios para fugir das praças de pedágio. Em virtude dos muitos telefonemas recebidos pelo SOS Caminhoneiro vamos tentar mais uma vez esclarecer a questão. A regulamentação da Lei que criou o Vale Pedágio é a de nº. 673, de 4 de agosto de 2004, independentemente de tipo, porte ou categoria. O transportador que viajar sem carga (vazio), por disposição contratual, terá direito a antecipação do Vale Pedágio em todo o percurso contratado. Todavia, quando o veículo é de propriedade do embarcador (autônomo, dono da carga) no caso dos produtores de horti-fruti-granjeiros que comercializam com a CEASA - por exemplo - pode pagar o Vale com dinheiro, desde que comprovada a propriedade do caminhão e da carga. Como se faz a comprovação? – pergunta um produtor. Se faz através da nota do produtor. Neste caso, o proprietário não pode ser multado. Se o for, cabe recurso junto a NTT. Por outro lado, segundo a Federação dos Caminhoneiros Autônomos do RS, existe o uso da placa cor CINZA, cuja finalidade é identificar esse tipo de transporte. Para consegui-la o proprietário deverá comparecer a um CRVA fazer a solicitação e passar por nova vistoria. Se, ao contrário, o veículo possuir placa vermelha, característica nos veículos de transporte remunerado, a Lei determina que o pagamento além de ser obrigatório, deverá sê-lo através do cupom do Vale Pedágio. Portanto os veículos de placa cor CINZA PODE PAGAR EM DINHEIRO. Se este mesmo produtor estiver transportando com caminhão de aluguel (PLACA VERMELHA) que caracteriza transporte remunerado, ele é obrigado a ter o cupom do Vale Pedágio.

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