GREVE CONFIRMADA PARA O DIA 25
Os caminhoneiros que trabalham com frete em todo o país decidiram nesta quarta-feira (18.06) entrar em greve a partir do próximo dia 25 de junho. Eles querem receber o repasse do aumento do preço do óleo diesel, a instituição de um referencial de valor por quilômetro rodado, o arquivamento do projeto de lei que derruba o vale-pedágio, a fiscalização do pagamento deste vale e do excesso de peso nos caminhões e mais segurança na estradas. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, só este ano já foram roubados mais de R$ 300 milhões em cargas e um caminhoneiro morreu. "A gente já cansou de negociar com o governo e ninguém faz nada. Então a posição que estamos tomando é a seguinte: tem dia para parar, mas não tem dia para voltar", afirmou. Ele disse que os caminhoneiros não bloquearão estradas durante a paralisação. "Nossa orientação é para que os usuários de estradas não sejam prejudicados", revelou Lopes.Os fretistas também reivindicam mudanças na lei municipal de São Paulo que proíbe o tráfego de caminhões na cidade durante o dia. Eles querem que as marginais, utilizadas por quem precisa cruzar a cidade para ir em direção ao sul do país e ao Mercosul, sejam liberadas.As negociações com o ministério dos Transportes, segundo o presidente da Abcam, se iniciaram nesta semana, por telefone. Mas, a expectativa da categoria é que a conversa com governos estaduais, municipais e federal, além do empresariado, só ocorra depois do início da greve.
Os caminhoneiros que trabalham com frete em todo o país decidiram nesta quarta-feira (18.06) entrar em greve a partir do próximo dia 25 de junho. Eles querem receber o repasse do aumento do preço do óleo diesel, a instituição de um referencial de valor por quilômetro rodado, o arquivamento do projeto de lei que derruba o vale-pedágio, a fiscalização do pagamento deste vale e do excesso de peso nos caminhões e mais segurança na estradas. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, só este ano já foram roubados mais de R$ 300 milhões em cargas e um caminhoneiro morreu. "A gente já cansou de negociar com o governo e ninguém faz nada. Então a posição que estamos tomando é a seguinte: tem dia para parar, mas não tem dia para voltar", afirmou. Ele disse que os caminhoneiros não bloquearão estradas durante a paralisação. "Nossa orientação é para que os usuários de estradas não sejam prejudicados", revelou Lopes.Os fretistas também reivindicam mudanças na lei municipal de São Paulo que proíbe o tráfego de caminhões na cidade durante o dia. Eles querem que as marginais, utilizadas por quem precisa cruzar a cidade para ir em direção ao sul do país e ao Mercosul, sejam liberadas.As negociações com o ministério dos Transportes, segundo o presidente da Abcam, se iniciaram nesta semana, por telefone. Mas, a expectativa da categoria é que a conversa com governos estaduais, municipais e federal, além do empresariado, só ocorra depois do início da greve.
EXEMPLO
Um exemplo a ser seguido: A Polícia Militar Rodoviária da macrorregião de Ribeirão Preto-SP, está desenvolvendo, nas rodovias "Operação Acorda Motorista". Na ação, que acontecerá até o final de junho, são abordados condutores que trafegam durante a madrugada. O objetivo é verificar seu estado físico, principalmente por causa do sono, que acomete a maioria das pessoas que dirigem à noite. São feitas, em média, 80 abordagens das 22 às 2 horas, durante a semana, e das 12 às 3 horas da manhã, nos finais de semana. A "Operação Acorda Motorista" tem apoio das concessionárias de rodovias. Equipes médicas das empresas fazem medição de pressão arterial e exames clínicos nos condutores – avaliam pulmões, olhos, equilíbrio motor, etc.A ação é preventiva e não punitiva. O principal objetivo é diminuir os acidentes de trânsito por conta do sono. São fiscalizadas ás condições do veículo e documentos e os reflexos do condutor. Os policiais oferecem até café para os abordados. "É um modo de quebrar a hipnose da estrada", acrescenta o comandante da Polícia Militar.
Um exemplo a ser seguido: A Polícia Militar Rodoviária da macrorregião de Ribeirão Preto-SP, está desenvolvendo, nas rodovias "Operação Acorda Motorista". Na ação, que acontecerá até o final de junho, são abordados condutores que trafegam durante a madrugada. O objetivo é verificar seu estado físico, principalmente por causa do sono, que acomete a maioria das pessoas que dirigem à noite. São feitas, em média, 80 abordagens das 22 às 2 horas, durante a semana, e das 12 às 3 horas da manhã, nos finais de semana. A "Operação Acorda Motorista" tem apoio das concessionárias de rodovias. Equipes médicas das empresas fazem medição de pressão arterial e exames clínicos nos condutores – avaliam pulmões, olhos, equilíbrio motor, etc.A ação é preventiva e não punitiva. O principal objetivo é diminuir os acidentes de trânsito por conta do sono. São fiscalizadas ás condições do veículo e documentos e os reflexos do condutor. Os policiais oferecem até café para os abordados. "É um modo de quebrar a hipnose da estrada", acrescenta o comandante da Polícia Militar.
SIATUAÇÃO NA ARGENTINA
Na Argentina continua o bloqueio de estradas pelos produtores rurais agora com a participação dos caminhoneiros. Com a falta de transporte já começam a faltar combustivel, insumos industriais e alimentos. Na cidade de Entre Ríos, no túnel subfluvial que une Paraná com Santa Fé o trânsito foi interrompido por 12 horas, impedindo a circulação de cargas.
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