sexta-feira, 6 de junho de 2008

ACIDENTES COM DUAS MORTES NO NOREDESTE DO ESTADO
Dois acidentes causaram a morte de duas pessoas e ferimentos graves em cinco no nordeste do Rio Grande do Sul, entre a noite de quinta-feira e a madrugada desta sexta-feira. Richard Vagner Bartes, 27 anos, perdeu o controle do Gol que dirigia por volta das 2h30min desta sexta-feira em uma curva da RS-324, em Nova Prata. O carro bateu em uma árvore e capotou em um barranco da rodovia. O motorista não resistiu aos ferimentos. Inoeci Joa dos Reis Wugniel, Marcos Abdala Rodrigues da Silva e Gilmar Bierhal foram levados em estado grave para o hospital São João Batista, em Nova Prata.O outro acidente ocorreu no quilômetro 206,7 da BR-285, em Lagoa Vermelha, e resultou na morte de Romeu José Ribeiro, 59. Às 21h30min de quinta-feira, o Ford Del Rey conduzido pela vítima colidiu de frente com um Corsa Sedan. Ribeiro morreu no local. Os ocupantes do Corsa Sedan, Adelir Zaparolli, 42, e Terezinha Antunes Zaparolli, 42, ficaram gravemente feridos e foram conduzidos ao Hospital de Passo Fundo.
TRANSPORTADORES NÃO SE ENTENDEM COM O GOVERNO ARGENTINO
O setor agropecuário e o governo argentino estão em conflito. Donos de caminhões que transportam grãos bloquearam mais de 100 pontos em estradas da Argentina, impedindo a passagem de veículos com alimentos, e mais a desinteligência entre as partes, que já dura quase três meses.Os transportadores reclamam que estão sem trabalho desde o início do confronto, quando os produtores interromperam a venda de grãos ao exterior. O locaute foi provocado pela alta de impostos às exportações de grãos.Nos bloqueios, é impedida a passagem de caminhões com alimentos e combustíveis, o que gera temor de desabastecimento nas cidades. A medida segue enquanto durar o locaute, previsto para terminar segunda-feira.
MOTORISTA AUTÔNOMO CAUSA MAIS ACIDENTES DO QUE CONDUTOR DE FROTA
O diretor da empresa Pancary Logística, Dárcio Centoducato, disse, durante o 7º Seminário Brasileiro do Transporte Rodoviário de Cargas, realizado na Câmara dos deputados, na quarta-feira, que o número de acidentes de motoristas autônomos de caminhão é 45% maior que os acidentes com motoristas de frota. Segundo pesquisa da Pancary, o motorista dorme menos de quatro horas por dia, o que causa cansaço e acidentes. Ele recomendou que os empresários do setor foquem seus planejamentos na jornada de trabalho, no limite de velocidade e nos trechos de risco das estradas para diminuir os acidentes.Sobre regulamentação da jornada de trabalho dos caminhoneiros, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres da Silva, recomendou a discussão do Projeto de Lei 2660/96, que limita a quatro horas ininterruptas o tempo de direção do motorista, com descanso de 30 minutos. Dessa forma, o caminhoneiro dirigiria 13 horas por dia e teria 10 horas de descanso.Ainda sobre a jornada, o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Fabio Racy, disse que considera escravidão o trabalho de motoristas de caminhão. O Seminário ocorreu no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados.

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