segunda-feira, 28 de junho de 2010

EPTC QUER TIRAR CAMINHÕES DO CENTRO DE PORTO ALEGRE
O SETCERGS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul) está trabalhando para inibir a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) de aplicar a proibição de circulação de caminhões e veículos pesados em horário de pico na cidade de Porto Alegre.O objetivo do projeto da EPTC é restringir a circulação de caminhões de grande porte em vias com até três faixas, das 8h às 9h30 e das 17h às 19h30. A empresa acredita que tal medida abrandaria o congestionamento em vias como a Assis Brasil e a Sertório, onde o tráfego é crítico.Entidades do setor de logística contestam a finalidade do projeto e alegam equívoco por parte da EPTC. “Utilizar mais caminhões para fazer o mesmo procedimento e em menor tempo provoca muito mais poluição, gera muito mais gasto de combustível e acresce bastante o valor do frete que, em suma, repercute no preço final de todas as mercadorias”, diz José Carlos Silvano, presidente do SETCERGS. “O sindicato está disposto a discutir com os vereadores de Porto Alegre e com a Secretaria Estadual de Transporte a necessidade de uma melhor estruturação de transporte na cidade”, completa.
PRORROGADA MAIS UMA VEZ A TOLERÂNCIA DE PESO SOBRE EIXOS
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou, até 31 de dezembro deste ano, atendendo aos pedidos da Confederação Nacional do Transporte (CNT) e da Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Carga (ANUT), a tolerância máxima de 7,5% sobre os limites de peso bruto transmitidos por eixo de veículos à superfície das vias públicas, por meio de Resolução, publicada no Diário Oficial da União do dia 25 último. Esta é a terceira vez que a entrada em vigor da tolerância de 5% nos eixos é adiada. A finalidade da medida é dar prazo para que a Câmara Temática de Assuntos Veiculares conclua estudos conjuntos com o Inmetro sobre procedimentos para pesagem dinâmica de cargas. O adiamento oferece também mais tempo para as empresas de transportes se prepararem para a mudança, uma vez que as Resoluções anteriores, que vigoraram por sete anos, além de fixarem a tolerância em 7,5%, dispensavam a multa por eixo.

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