OS PEDÁGIOS NO RIO GRANDE DO SUL -
RESISTÊNCIA EM CASA
A intenção do líder Pedro Westphalen (PP) de aprovar com folga o projeto das rodovias tem resistência dentro de seu próprio partido. Francisco Appio (PP) quer reunir hoje deputados contrários à prorrogação dos contratos.
A intenção do líder Pedro Westphalen (PP) de aprovar com folga o projeto das rodovias tem resistência dentro de seu próprio partido. Francisco Appio (PP) quer reunir hoje deputados contrários à prorrogação dos contratos.
INDIGNAÇÃO NO VALE DO CAÍ
Se os moradores de Caxias do Sul e Farroupilha comemoram o projeto que elimina a praça de pedágio instalada na RS-122 entre as duas cidades, a população do Vale do Caí protesta.Em nome do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Caí, o ex-prefeito Clóvis Assmann (PMDB), de Feliz, diz que “o governo se rendeu à pressão do PIB de Caxias” e prejudicou os moradores da região dele.– Agora que a RS-122 está praticamente duplicada com o dinheiro do pedágio comunitário, querem entregar a estrada para a iniciativa privada – reclama.
Se os moradores de Caxias do Sul e Farroupilha comemoram o projeto que elimina a praça de pedágio instalada na RS-122 entre as duas cidades, a população do Vale do Caí protesta.Em nome do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Caí, o ex-prefeito Clóvis Assmann (PMDB), de Feliz, diz que “o governo se rendeu à pressão do PIB de Caxias” e prejudicou os moradores da região dele.– Agora que a RS-122 está praticamente duplicada com o dinheiro do pedágio comunitário, querem entregar a estrada para a iniciativa privada – reclama.
(Pagina 10 ZH)
TRANSPORTADORAS TENTAM IMPEDIR APROVAÇÃO
Contrário ao projeto apresentado ontem pelo governo para prorrogar os contratos com concessionárias de rodovias, o Sindicato das Empresas de Transportes e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) alega que a prorrogação “trará sérios prejuízos para o Rio Grande do Sul em competitividade e em desembolsos dos usuários”.Conforme o presidente do Setcergs, Sérgio Neto, a redução inicial de 20% nas tarifas será absorvida em grande parte pelo aumento contratual previsto para janeiro de 2009 – reajuste que ocorrerá com ou sem a aprovação do projeto. O sindicato – que diz não ser contra os pedágios, mas aos termos apresentados pelo governo – defende a instalação de praças comunitárias.“O pedágio comunitário que tem aceitação social e já duplicou as rodovias onde está instalado, RS-239, RS-122, está sendo rejeitado pelo ‘novo governo’. Privilegia-se os privados em detrimento dos comunitários que cobram a metade do preço”, escreveu Neto em nota enviada à imprensa ontem. “É mais um absurdo que esperamos seja barrado pela Assembléia Legislativa ou pelo Ministério Público”, acrescentou o Setcergs.
Contrário ao projeto apresentado ontem pelo governo para prorrogar os contratos com concessionárias de rodovias, o Sindicato das Empresas de Transportes e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) alega que a prorrogação “trará sérios prejuízos para o Rio Grande do Sul em competitividade e em desembolsos dos usuários”.Conforme o presidente do Setcergs, Sérgio Neto, a redução inicial de 20% nas tarifas será absorvida em grande parte pelo aumento contratual previsto para janeiro de 2009 – reajuste que ocorrerá com ou sem a aprovação do projeto. O sindicato – que diz não ser contra os pedágios, mas aos termos apresentados pelo governo – defende a instalação de praças comunitárias.“O pedágio comunitário que tem aceitação social e já duplicou as rodovias onde está instalado, RS-239, RS-122, está sendo rejeitado pelo ‘novo governo’. Privilegia-se os privados em detrimento dos comunitários que cobram a metade do preço”, escreveu Neto em nota enviada à imprensa ontem. “É mais um absurdo que esperamos seja barrado pela Assembléia Legislativa ou pelo Ministério Público”, acrescentou o Setcergs.
PERSEGUIÇÃO E MORTE NA FREEWAY
O trânsito na entrada de Porto Alegre ficou ainda mais tumultuado no início da manhã de ontem, com uma perseguição policial que teve desfecho dentro do pátio da fábrica de refrigerantes Vonpar. O tiroteio levou pânico a cerca de mil funcionários, que presenciaram o roubo de um caminhão, fugas, a prisão de um suspeito de participar de uma quadrilha de assaltantes e a morte de um comparsa dele.Oepisódio começou na BR-116, em Canoas, a 18 quilômetros da empresa, quando um motorista de uma Kombi de entrega de cigarros da Souza Cruz, desconfiado de que seria assaltado por dois homens em um Astra preto, ligou do celular para o 191, o telefone de emergência da Polícia Rodoviária Federal (PRF).Ao consultar a placa e constatar que pertencia a um Astra de outra cor, a PRF mandou equipes trancar os acessos à Capital, mas os suspeitos conseguiram ingressar na freeway, seguindo em direção ao Litoral. Viaturas da PRF passaram a seguir o Astra. A cerca de um quilômetro da Vonpar, a dupla abandonou o carro e pulou para um Vectra cinza que seguia à frente com outros dois homens.A partir daí, começou um intenso tiroteio. Um dos homens, sentado atrás do motorista, se acomodou na janela do Vectra e atirou de pistola contra um Focus da PRF, a primeira das cinco viaturas que saíram atrás dos suspeitos. Os dois policiais revidaram, disparando de pistola, de dentro do carro, através do pára-brisa.Mesmo com um pneu atingido por tiro, o Focus seguiu atrás do Vectra que rodou por um quilômetro, pegou o desvio para a Avenida Assis Brasil e, em seguida, tomou o rumo de uma rua cujo final é a fábrica da Vonpar.– Naquele horário (às 8h), o portão fica aberto por causa do fluxo de caminhões – contou o segurança Marcos Corrêa.A maioria dos funcionários já estava em seus postos de trabalho e foi orientada a não sair para o pátio, onde o Vectra atolou na areia depois de rodar cerca de 200 metros por um área da empresa que está em obras de terraplenagem.– É um fato surreal. Estava chegando à empresa e polícia, bandidos, trocando tiros. É a insegurança muito próximo da gente – lamentou Ricardo Vontobel, presidente da Vonpar.Os quatro suspeitos tentaram fugir a pé pelo pátio, mas dois foram atingidos por tiros. Márcio Banaletti dos Santos, 30 anos, morreu na hora. Morador do Vale do Sinos, tinha antecedentes policiais por lesão corporal, mas nunca esteve preso.Suspeito foi ferido e preso ao tentar escapar pela freewayFerido na barriga, Alessandro Alves do Santos, 36 anos, conseguiu pular a cerca da empresa, mas foi pego na freeway por policiais rodoviários com ajuda de PMs. Santos foi internado no Hospital de Pronto Socorro e autuado em flagrante por tentativa de homicídios contra dois agentes da PRF.Nascido em São Paulo e morador da zona norte de Porto Alegre, ele estava em liberdade provisória desde junho de 2006, respondendo a um processo por homicídio, no noroeste gaúcho. Os outros dois comparsas renderam um caminhoneiro que aguardava para descarregar açúcar na empresa.O motorista foi obrigado a seguir para os fundos da fábrica, derrubando parte da cerca. O caminhão despencou por um barranco e parou no banhado. A dupla fugiu a pé para o matagal, voltou à freeway e conseguiu pegar de volta o Astra que haviam abandonado com a chave na ignição. Eles fugiram em direção a Cachoeirinha.
O trânsito na entrada de Porto Alegre ficou ainda mais tumultuado no início da manhã de ontem, com uma perseguição policial que teve desfecho dentro do pátio da fábrica de refrigerantes Vonpar. O tiroteio levou pânico a cerca de mil funcionários, que presenciaram o roubo de um caminhão, fugas, a prisão de um suspeito de participar de uma quadrilha de assaltantes e a morte de um comparsa dele.Oepisódio começou na BR-116, em Canoas, a 18 quilômetros da empresa, quando um motorista de uma Kombi de entrega de cigarros da Souza Cruz, desconfiado de que seria assaltado por dois homens em um Astra preto, ligou do celular para o 191, o telefone de emergência da Polícia Rodoviária Federal (PRF).Ao consultar a placa e constatar que pertencia a um Astra de outra cor, a PRF mandou equipes trancar os acessos à Capital, mas os suspeitos conseguiram ingressar na freeway, seguindo em direção ao Litoral. Viaturas da PRF passaram a seguir o Astra. A cerca de um quilômetro da Vonpar, a dupla abandonou o carro e pulou para um Vectra cinza que seguia à frente com outros dois homens.A partir daí, começou um intenso tiroteio. Um dos homens, sentado atrás do motorista, se acomodou na janela do Vectra e atirou de pistola contra um Focus da PRF, a primeira das cinco viaturas que saíram atrás dos suspeitos. Os dois policiais revidaram, disparando de pistola, de dentro do carro, através do pára-brisa.Mesmo com um pneu atingido por tiro, o Focus seguiu atrás do Vectra que rodou por um quilômetro, pegou o desvio para a Avenida Assis Brasil e, em seguida, tomou o rumo de uma rua cujo final é a fábrica da Vonpar.– Naquele horário (às 8h), o portão fica aberto por causa do fluxo de caminhões – contou o segurança Marcos Corrêa.A maioria dos funcionários já estava em seus postos de trabalho e foi orientada a não sair para o pátio, onde o Vectra atolou na areia depois de rodar cerca de 200 metros por um área da empresa que está em obras de terraplenagem.– É um fato surreal. Estava chegando à empresa e polícia, bandidos, trocando tiros. É a insegurança muito próximo da gente – lamentou Ricardo Vontobel, presidente da Vonpar.Os quatro suspeitos tentaram fugir a pé pelo pátio, mas dois foram atingidos por tiros. Márcio Banaletti dos Santos, 30 anos, morreu na hora. Morador do Vale do Sinos, tinha antecedentes policiais por lesão corporal, mas nunca esteve preso.Suspeito foi ferido e preso ao tentar escapar pela freewayFerido na barriga, Alessandro Alves do Santos, 36 anos, conseguiu pular a cerca da empresa, mas foi pego na freeway por policiais rodoviários com ajuda de PMs. Santos foi internado no Hospital de Pronto Socorro e autuado em flagrante por tentativa de homicídios contra dois agentes da PRF.Nascido em São Paulo e morador da zona norte de Porto Alegre, ele estava em liberdade provisória desde junho de 2006, respondendo a um processo por homicídio, no noroeste gaúcho. Os outros dois comparsas renderam um caminhoneiro que aguardava para descarregar açúcar na empresa.O motorista foi obrigado a seguir para os fundos da fábrica, derrubando parte da cerca. O caminhão despencou por um barranco e parou no banhado. A dupla fugiu a pé para o matagal, voltou à freeway e conseguiu pegar de volta o Astra que haviam abandonado com a chave na ignição. Eles fugiram em direção a Cachoeirinha.
POLÍCIA PRENDE LADRÕES DE CARGA
Dois suspeitos de envolvimento no assalto a transportadora Panex, no domingo, na zona norte da Capital, foram presos ontem, em uma churrascaria no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre. Com eles, os policiais civis encontraram parte da carga roubada. No assalto, funcionários foram feitos reféns.Conforme o inspetor Roberto Vaz, da Delegacia de Roubo de Cargas, os agentes chegaram ao estabelecimento, na Rua Carmelita Grippi, por meio de informações anônimas. Ao entrar no local, depararam com um suspeito carregando os equipamentos roubados para uma Kombi. O material estava nos fundos do estabelecimento.O proprietário do local foi preso. Um outro funcionário, que estava foragido, também foi detido.
CAMINHÃO CHOCA-SE CONTRA ÁRVORE E MATA DOIS
Duas pessoas morreram em um acidente na manhã de ontem, em Pantano Grande, no Vale do Rio Pardo. Um caminhão Mercedes-Benz bateu em duas árvores no km 209,5 da rodovia Porto Alegre-Uruguaiana (BR-290). Morreram o motorista Valdir Pereira Machado, 43 anos, e o passageiro Magnus de Castro Ramos, que faria 19 anos nesta semana.
Duas pessoas morreram em um acidente na manhã de ontem, em Pantano Grande, no Vale do Rio Pardo. Um caminhão Mercedes-Benz bateu em duas árvores no km 209,5 da rodovia Porto Alegre-Uruguaiana (BR-290). Morreram o motorista Valdir Pereira Machado, 43 anos, e o passageiro Magnus de Castro Ramos, que faria 19 anos nesta semana.
(fonte: ZH)
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