quarta-feira, 12 de novembro de 2008

LADRÃO É BALEADO APÓS ROUBAR CAMINHÃO EM SÃO LEOPOLDO
Homem teria andado na contramão pela BR-116 e tentado jogar o veículo contra viaturas. Um caminhão foi roubado no início desta madrugada em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Perseguido por viaturas da Brigada Militar e da Polícia Rodoviária Federal, o ladrão teria andado na contramão pela BR-116 e tentado jogar o veículo contra as viaturas. Houve troca de tiros e o bandido acabou baleado. Ele foi detido e medicado em hospital de Novo Hamburgo.
DUPLICA RS - CÂMARA É CONTRA O DUPLICA RS
Nenhum dos 17 vereadores caxienses se manifesta a favor do projeto do Duplica RS. Todos são contrários à prorrogação dos contratos dos pedágios, embutida no documento. A extinção da praça de pedágio da RS-122, em Farroupilha, com a conseqüente transferência da praça comunitária de Portão para a Convias, na principal rota que liga a Serra à Região Metropolitana, também é criticada.
Mesmo que tirem a praça de pedágio de Farroupilha, temos que ser contra a prorrogação. O governo quer amansar o principal foco de resistência aos pedágios privados, que é aqui na região – sugere o vereador Marcos Daneluz (PT). A opinião geral do Legislativo é de que o modelo de pedágio comunitário, administrado pelo governo estadual, é melhor do que o modelo de concessões à iniciativa privada. Embora não tenham poder de decidir sobre a aprovação do Duplica RS, parte dos vereadores caxienses promete contatar deputados do seus partidos. Eles pretendem conhecer melhor o teor do documento, que será apreciado por 30 dias na Assembléia, e tentar convencer os deputados a votar contra sua implantação. Confira no quadro ao lado como pensam os vereadores caxienses.
MAIORIA INDEFINIDA NA ASSEMBLÉIA
Na arrancada das discussões em torno do projeto de lei que prevê a prorrogação dos contratos de concessão das estradas, a Assembléia Legislativa gaúcha está indecisa. Desde a chegada do projeto ao Legislativo, na noite de segunda-feira, o assunto domina as discussões no parlamento. De 54 deputados ouvidos por Zero Hora, 26 (48%) decidiram estudar melhor o projeto antes de se posicionar sobre as propostas, que prevêem R$ 1 bilhão em investimentos por parte das empresas, entre outras medidas. Se a votação fosse hoje, a governadora Yeda Crusius só teria segurança de adesão no próprio PSDB e em alguns aliados mais próximos, o que lhe garantiria 11 votos. Dos partidos que não integram a base, o governo contaria hoje apenas com o apoio de Rossano Gonçalves (PDT).
– A proposta tem prós e contras. Eu, por exemplo, sou contra os pedágios. Mas não quer dizer que, pelo fato de ser contra, vou ficar a favor de estradas sucateadas – disse Iradir Pietroski (PTB), um dos parlamentares com posição indefinida. As alterações feitas pelo Piratini antes que o documento fosse encaminhado, como a exclusão de duas novas praças de pedágio previstas no texto original, devem facilitar o trabalho de articulação. Partidos aliados de bancada mais numerosa, como PP e PMDB, tentarão costurar uma proposta de consenso. As chances de sucesso, porém, são pequenas: pelo menos um deputado de cada uma das siglas já marcou posição contrária à prorrogação.
OPOSIÇÃO E DISSIDENTES DO GOVERNO SOMAM 17 VOTOS
Mesmo assim, o governo possui campo fértil para construir maioria. A condição precária das estradas gaúchas é pauta da Assembléia há várias legislaturas, e a possibilidade de amenizar o problema é vista com bons olhos, mesmo na oposição. O deputado Miki Breier (PSB), adversário do governo, diz não ter preconceito em avaliar as sugestões.
– Como representante de partido de oposição, diria que é muito fácil ser contrário. Mas um dos elementos motivadores da CPI dos Pedágios era lutar pela redução da tarifa e exigir mais obrigações das concessionárias. No primeiro momento, isso está parcialmente atendido. O que posso dizer é que vamos olhar com carinho – promete. Os adversários declarados da proposta seriam hoje 17 – quase a metade composta por deputados do PT. Parlamentares como Gilmar Sossella (PDT), que tenta coletar assinaturas para uma nova CPI que investigue os pedágios e questiona a legalidade da proposta governista, e Francisco Appio (PP), que coordena uma frente parlamentar contra a prorrogação dos contratos, consideram um erro postergar as concessões atuais.
– Esses contratos geraram uma CPI, suspeitas de distorções, falta de transparência e tarifas acima das previstas na licitação – protesta Appio.

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