sexta-feira, 21 de novembro de 2008

INTERSINDICAL SE MOBILIZA CONTRA PRORROGAÇÃO DOS PEDÁGIOS
Representantes de diversas entidades participaram de assembléia promovida pela Intersindical.
A Intersindical do Rio Grande promoveu, na manhã de ontem, uma assembléia geral extraordinária com representantes das entidades a ela associadas e outras para discutir o projeto de prorrogação dos contratos de concessão de rodovias no Rio Grande do Sul por mais 15 anos, a partir de 2013, enviado à Assembléia Legislativa pela governadora Yeda Crusius para apreciação em regime de urgência. Estiveram representados no encontro o Sintecon, Sindifértil, Sindicam, Sindimar, Sindipetro, os sindicatos dos Bancários, dos Rodoviários, dos Comerciários, dos Controladores de Carga e Descarga do Porto do Rio Grande, dos Portuários, dos Metalúrgicos, dos Trabalhadores Rurais, o Sindicato das Empresas de Cargas do Extremo Sul (SetCesul, patronal) e o DCE da Furg, entre outros, mais o Sest/Senat. A intenção foi mobilizar as entidades, a se posicionaram contra o projeto do governo do Estado, para ações que venham a evitar a aprovação da prorrogação dos pedágios. Daniel Pereira, da Intersindical, observa que os pedágios se constituem em um grande prejuízo para a sociedade gaúcha, especialmente para a região Sul, pois é um empecilho para o seu desenvolvimento. Conforme a diretora do Sest/Senat, Ana Paula Amaral Prestes, os contratos de concessão vencem somente em 2013 e o governo quer antecipar a prorrogação e que o projeto seja apreciado em regime de urgência. As entidades participantes da reunião entendem que não dá para tratar em 20 dias de uma medida que terá validade por 20 anos. "O Rio Grande do Sul é o Estado que mais paga pedágio no Brasil. O motorista paga custo alto pelo pedágio, que atinge tanto o empresário quanto os funcionários", observa. No seu entender, o projeto tem que ser debatido com a população. Depois de discutir o assunto, os participantes da assembléia formaram uma comissão para ir à Câmara de Vereadores e ao Executivo Municipal, pedir apoio contra a prorrogação dos pedágios. A comissão irá ao Legislativo e à Prefeitura, que representam os interesses da comunidade, na próxima segunda-feira, às 15h.
Fonte: Agora
GREVE NA ADUANA CHILENA
A greve de funcionários aduaneiros no Chile faz com que o tráfego de caminhões nos postos de fronteira, como eles mesmo dizem fique "enclausurado", isto é, parado. A Gendarmería Nacional informou que os serviços aduaneiros estão trabalhando com pessoal reduzido devendo permanecer nessa operação tartaruga por tempo indeterminado. Na localidade de Upallata, 100 caminhões aguardam obter licença para passar a fronteira. Os fiscais das aduanas chilenas querem aumento salarial de 15,5%, descartando o oferecimento do governo de 9%. A situação nos aeroportos também é a mesma.
FALTA SENSIBILIDADE PARA COM OS CAMINHONEIROS AUTÔNOMOS
Cada vez mais o transporte rodoviário de cargas busca melhorar sua eficiência com maior profissionalismo, mas, mesmo assim há um enorme descompasso entre a exigência do compromisso na entrega das mercadorias dentro do prazo contratado e a inevitável demora na descarga no destino final. Não há dia que passe que o SOS Caminhoneiro fique sem receber queixas contra determinadas empresas, cuja desorganização ou melhor controle logístico, prejudicam esses profissionais, deixando-os 10, ou até 15 dias parados em locais sem as mínimas condições de sustentabilidade. A falta de restaurantes, banheiros, locais para descanso e segurança, aumenta o descontentamento. Para o motorista autônomo ou comissionado, a perda de tempo – sobretudo no início ou no final de cada viagem – significa prejuízo certo, pois além de não estar rodando ainda tem que bancar as despesas de alimentação. Existem motoristas que passam mais tempo parado do que viajando, sempre à espera de carga, liberação de notas nos postos fiscais ou mesmo para descarregar. O pagamento de diárias por dias parados, que é um direito do motorista estabelecido em lei, nem sempre é pago pelo embarcador e na maioria das vezes essa cobrança é feita via judicial. Por tudo isso, vê-se que não é fácil ser caminhoneiro hoje em dia.

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