MORTE NAS ESTRADAS
De janeiro a agosto deste ano, 632 pessoas morreram em acidentes rodoviários nas rodovias gaúchas. O levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal aponta 280 mortes em estradas federais, 280 estaduais e 87 urbana, no caso Porto Alegre. O número de motoqueiros também é expressivo: 26. A pressa e a imperícia são as principais causas dos acidentes com, motos.
SEMINÁRIO NO TCE
Terminou ontem à tarde o Seminário de Infra-Estrutura Rodoviária, promovido pela Escola Superior de Gestão e Controle do Tribunal de Contas e pelo Centro de Auditores do TCE. Na abertura o ministro João Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União disse que somente 41% da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) são aplicados em estradas no país. "Vinte e oito centavos do valor pago pelo litro da gasolina corresponde a tributos que deveriam ser investidos em rodovias, mas acabam sendo desviados para o custeio de despesas administrativas do governo federal", afoirmou Nardes. Entre os problemas apontados pelas auditorias do TCU em relação aos contratos de pedágios, segundo Nardes, estão os preços estimados acima do praticado pelo mercado, deficiência no risco de índice regulatório e a demanda de tráfego superestimada. "Somente no primeiro trimestre de 2008, o TCU recuperou para os cofres públicos R$ 2,75 milhões em suas fiscalizações", reforçou o ministro. No encerramento do Seminário falaram o Secretário Daniel Andrade, da Infra-Estrutura e Logistica do Rio Grande do Sul, o deputado estadual Francisco Appio e o ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo. Durante uma hora o Secretário Daniel Andrade enfocou o Duplica RS, projeto que engloba investimentos nas áreas de energia, hidrovia e rodovias. Com relação ao transporte rodoviário, modal responsável por 85% do transporte de cargas no Rio Grande do Sul, o secretário exemplificou que a cadeia do leite será responsável até março pelo movimento de mais 1.000 caminhões dia em nossas estradas e até 2010 o Estado estará com sua capacidade transportadora de cargas aumentada em mais 50%. "Serão cerca de 110 milhões de toneladas a serem transportadas, contra 80/90 nos dias atuais", comentou. Além disso, o impacto a ser causado nas rodovias com o ingresso de mais 800 mil veículos ocasionará sérios problemas ao tráfego, se não houver a duplicação de algumas rodovias. Só este ano 290 mil novos veículos aumentarão a frota de carros em nosso estado. Daniel Andrade ao final deu conhecimento das metas do Duplica-RS que são: sustentar o crescimento médio do Rio Grande do Sul em relação ao país; integração dos modais de transporte; investimentos de R$ 2.735 milhões em projetos rodoviários; R$ 1.036 bilhões em acessos municipais; R$ 243 milhões em projetos hidroviários e R$ 48 milhões em aeroportos. O deputado Appio apresentou Alternativas ao Programa Estadual de Concessão Rodoviária, dando ênfase aos pedágios comunitários que já deram mostras de sua eficácia e propugnou pela revisão do modelo atual com redução das tarifas aos patamares anteriores ao Aditivo 1. ex-ministro Cloraldino Severo concordou com alguns pontos do Duplica RS, mas não deixou de criticar severamente a falta de discussão do referido projeto com a sociedade "que é quem paga a conta". Para o ex-ministro não poderá haver prorrogação de contratos quando estes forem vencidos, mas sim novas licitações.
Terminou ontem à tarde o Seminário de Infra-Estrutura Rodoviária, promovido pela Escola Superior de Gestão e Controle do Tribunal de Contas e pelo Centro de Auditores do TCE. Na abertura o ministro João Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União disse que somente 41% da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) são aplicados em estradas no país. "Vinte e oito centavos do valor pago pelo litro da gasolina corresponde a tributos que deveriam ser investidos em rodovias, mas acabam sendo desviados para o custeio de despesas administrativas do governo federal", afoirmou Nardes. Entre os problemas apontados pelas auditorias do TCU em relação aos contratos de pedágios, segundo Nardes, estão os preços estimados acima do praticado pelo mercado, deficiência no risco de índice regulatório e a demanda de tráfego superestimada. "Somente no primeiro trimestre de 2008, o TCU recuperou para os cofres públicos R$ 2,75 milhões em suas fiscalizações", reforçou o ministro. No encerramento do Seminário falaram o Secretário Daniel Andrade, da Infra-Estrutura e Logistica do Rio Grande do Sul, o deputado estadual Francisco Appio e o ex-ministro dos Transportes Cloraldino Severo. Durante uma hora o Secretário Daniel Andrade enfocou o Duplica RS, projeto que engloba investimentos nas áreas de energia, hidrovia e rodovias. Com relação ao transporte rodoviário, modal responsável por 85% do transporte de cargas no Rio Grande do Sul, o secretário exemplificou que a cadeia do leite será responsável até março pelo movimento de mais 1.000 caminhões dia em nossas estradas e até 2010 o Estado estará com sua capacidade transportadora de cargas aumentada em mais 50%. "Serão cerca de 110 milhões de toneladas a serem transportadas, contra 80/90 nos dias atuais", comentou. Além disso, o impacto a ser causado nas rodovias com o ingresso de mais 800 mil veículos ocasionará sérios problemas ao tráfego, se não houver a duplicação de algumas rodovias. Só este ano 290 mil novos veículos aumentarão a frota de carros em nosso estado. Daniel Andrade ao final deu conhecimento das metas do Duplica-RS que são: sustentar o crescimento médio do Rio Grande do Sul em relação ao país; integração dos modais de transporte; investimentos de R$ 2.735 milhões em projetos rodoviários; R$ 1.036 bilhões em acessos municipais; R$ 243 milhões em projetos hidroviários e R$ 48 milhões em aeroportos. O deputado Appio apresentou Alternativas ao Programa Estadual de Concessão Rodoviária, dando ênfase aos pedágios comunitários que já deram mostras de sua eficácia e propugnou pela revisão do modelo atual com redução das tarifas aos patamares anteriores ao Aditivo 1. ex-ministro Cloraldino Severo concordou com alguns pontos do Duplica RS, mas não deixou de criticar severamente a falta de discussão do referido projeto com a sociedade "que é quem paga a conta". Para o ex-ministro não poderá haver prorrogação de contratos quando estes forem vencidos, mas sim novas licitações.
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