terça-feira, 5 de agosto de 2008

RESPONSÁVEL TÉCNICO NAS EMPRSAS
A partir deste mês de agosto todas as empresas que exerçam atividade no transporte rodoviário de cargas, serão obrigadas a ter em seus quadros um responsável técnico e o transportador autônomo a ter curso de capacitação profissional. Pelo menos é o que está expresso na Resolução 2.550/08 da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que dispõe sobre o exercício da atividade de transporte rodiviário de carga por conta de terceiros e mediante remuneração, e estabelece procedimentos para inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga. O Responsável Técnico é aquele que responderá pelo cumprimento das normas que disciplinam a atividade de transporte perante seus clientes, terceiros e órgãos públicos.
NÃO ESTÁ FÁCIL O COMBATE AO CRIME ORGANZIADO
Diante da necessidade de se encontrar soluções para eliminar o roubo de cargas e valores que aflige não somente o setor de transporte, mas a população e toda economia do Brasil, torna-se imperiosa a discussão continuada deste sério problema. Pela relevância do tema, o roubo, a receptação e comercialização de carga e os componentes das quadrilhas que vem agindo indiscriminadamente, causando medo e insegurança aos caminhoneiros e transportadores de carga de todo o País, mister se faz que uma força tarefa seja criada a nível nacional para dar combate efetivo a ação desses bandidos. Já está mais do que provado que há ligação do tráfico de drogas com o roubo de cargas, quando mercadorias e o próprio caminhão servem de moeda com o narcotráfico, inclusive em outros países. Um exemplo desta relação encontra-se no Nordeste: traficantes pagam R$ 100 a pequenos lavradores para transportarem um saco de maconha até o ponto de embarque, geralmente às margens das rodovias tronco e vicinais. A mercadoria é recolhida por envolvidos no esquema e distribuídas em pontos de escoamento da droga espalhados por todo o país. Atualmente o roubo está tão disseminado que até o falso roubo ocorre quando o motorista simula um assalto, desviando do trajeto a carga e, em seguida, entrega para um receptador. Ambos recebem um percentual do valor da mercadoria desviada, constante na nota fiscal. O motorista faz a ocorrência na delegacia mentindo sobre o fato. Em alguns casos, a transportadora é a mentora do falso roubo com a finalidade de obter o valor do seguro e também, lucrar com a revenda do produto desviado. Para complicar ainda mais a investigação até falsos policiais vestidos com fardas da Polícia Rodoviária Federal e coletes da Polícia Civil encenam uma blitz e realizam o assalto; em alguns casos, os bandidos agem em barreiras fiscais, onde os caminhoneiros são obrigados a parar para carimbar a nota fiscal da carga, que após ser identificada, é informada por telefone ao grupo de assalto, que em locais determinados na estrada aguardam o caminhão para efetuar o roubo. Outro golpe aplicado é compra de um caminhão sem condições de pagá-lo, o que acarreta em atraso nas prestações e, conseqüentemente, solicitação de busca e apreensão do bem na Justiça. Antes que tal ocorra, o dono do veículo paga uma pessoa para levar o veículo para o Exterior, geralmente o Paraguai, vendê-lo e posteriormente, registrar a queixa de que fora roubado com a finalidade de se eximir do pagamento das prestações, que são cobertas pelo seguro e, também, lucrar com a venda ilícita; Também tem acontecido a esperteza de alguns laboratórios que no cumprimento da Lei, são obrigados a recolher os medicamentos vencidos nas farmácias de todo o país e simulam um roubo com a finalidade de receber o seguro da carga e obter lucro com uma mercadoria sem valor comercial. E para complementar há o envolvimento de alguns supermercados: com a finalidade de reduzir custos e garantir uma boa imagem junto aos administradores do estabelecimento, gerentes de grandes supermercados compram mercadorias roubadas a preços inferiores praticados no mercado atacadista e as disponibilizam nas prateleiras com valores abaixo da concorrência. Com toda essa astúcia não está fácil combater o crime organizado.
VENDA INDISCRIMINADA DO REBITE
Sem receita médica as anfetamina estão sendo vendidas indiscrimidamente e ilegalmente em postos d combustíveis e borracharias ma beira das estradas. Tem até zelador de postos de combustíveis que comercializam o produto e caminhoneiro que passa cinco dias sem dormir, direto, acordado. "Chego a tomar duas cartelas por viagem" - declara um caminhoneiro entrevistado pelo Jornal Hoje, da TV-Globo. Segundo especialistas o uso em grande quantidade pode causar sérios problemas de saúde. O medicameno pode provocar sérios problemas de de alteração da prssão arterial, da frequência cardíaca, da circulação pulmonar, enfim, o indivíduo tem uma série de degradações, inclusive, da memória porque essas drogas têm um efeito lesivo sobre o cérebro a exemplo da cocaína e do cracke. Mesmo assim, os caminhoneiros afirmam que algumas empresas chegam a financiar os comprimidos.

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