quinta-feira, 28 de agosto de 2008

NOVA PONTE INTERNACIONAL
A construção de uma nova ponte entre a fronteira do Brasil com a Argentina pela cidade de Uruguaiana, acaba de ser declarada de interesse nacional pela Câmara Alta do vizinho país. Na fronteira terrestre mais importante do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) foi formado um grupo de lideranças que está trabalhando ativamente para conseguir a aprovação do projeto que beneficiaria sensivelmente o comércio entre Argentina e Brasil. Trata-se do projeto da construção de uma nova ponte rodoferroviária que una as cidades de Passo de los Libres a Uruguaiana. O movimento bi-nacional Uma nova ponte para o futuro’ trabalha para que essa nova travessia seja construída para uso exclusivo de caminhões de carga de grande porte e já conta com apoio da Câmara de Vereadores de Uruguaiana, da Câmara de deputados e Senadores da província de Corrientes e Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. O movimento pela construção da nova ponte é coordenado pelo empresário argentino Manuel Ramírez já tendo realizado várias reuniões para tratar do assunto. Ramirez destacou o trabalho dos deputados estaduais brasileiros Frederico Antunes e Adão Villaverde e a nível federal Henrique Fontana, bem como do senador provincial Vicente Picó, deputada nacional María Josefa Areta e do senador nacional Fabián Ríos (presidente da Comissão de Presupuesto y Hacienda del Senado de la Nación, e membro permanente do Parlamento do Mercosul) que ofereceram o mais amplo apoio a iniciativa, por entender que o intenso tráfego de caminhões com carga pesada pela atual ponte internacional está totalmente excedido em sua capacidade para continuar suportando o cruzamento de mais de mil caminhões pelo local. O projeto de construção de uma nova ponte na fronteira Brasil-Argentina, é de interesse não só dos empresários do transporte rodoviário de cargas mas de outras atividades face ao crescente aumento do trânsito pelo local, cuja ponte possui mais de 60 anos, encontrando-se completamente saturada, impedindo o tráfego normal de veículos.
SANTA CATARINA PREPARA-SE PARA CONVIVER COM OS PEDÁGIOS
A Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística de Santa Catarina (Fetrancesc) deu mais um passo para acompanhar de perto a chegada da cobrança de pedágios em Santa Catarina. Na noite de quinta-feira, 21 de agosto, estiveram reunidos empresários do setor, representantes de entidades da sociedade e de órgão de trânsito para conhecer a proposta da OHL, detentora da concessão dos dois trechos rodoviários, tanto para a BR—116 como para o trecho da BR-101, no território catarinense. Os transportadores presentes falaram das suas expectativas em relação à qualidade dos serviços e à segurança, pois esse é um dos problemas que também contribui para elevar os custos ao setor de carga. O presidente da Fetrancesc, Pedro Lopes, destacou logo na abertura do encontro que a Federação participou ativamente no processo de concessão de rodovias e cobrança de pedágios e que isso contribuiu de forma significativa para que o modelo a ser implantado em Santa Catarina tenha sido adotado algumas das sugestões feitas pela Fetrancesc. Um dos exemplos, é o usuário não precisar parar para pagar o valor do pedágio. Apenas instala um equipamento em seu veículo que permite ler a placa do veículo toda a vez que passar na praça e recebe a fatura em casa. A diferença que é a Federação defendia naquele momento a cobrança por quilômetro rodado. Mas claro, a cobrança em pras estática ainda é o que vai prevalecer nos dois trechos. Lopes também ressaltou a diferença que faz a presença de diversos setores da sociedade e de segmentos de usuários da rodovia, como transporte, nesse momento e nos próximos 25 anos, tempo da concessão. Essa proximidade torna o programa mais transparente e principalmente que o usuário conheça o Programa e que esse possa atender aos seus direitos.A concessionária, tanto da BR-116 como da BR-101, deveriam iniciar a cobrança das tarifas em 15 de agosto passado, mas por falta de conclusão das praças de pedágio, o motorista só deve passar a pagar em outubro ou novembro. Tanto no trecho da 101 como da 116, os serviços e estrutura são os mesmos, apenas variando a quantidade, pois depende da extensão.
REPRESENTANTE DA OHL FALA DAS OBRAS PARA A BR-116
Na apresentação sobre o trecho da BR-116, o diretor-superintendente da Autopista Planalto Sul, Arnaldo da Silva Júnior, empresa da OHL, disse que o Governo Federal não exigiu a outorga e na definição do vencedor para o trecho, houve um deságio de 39% do valor inicial, definindo a tarifa em R$ 2,54 por praça para trecho - BR 116 – do km 115 (Curitiba – PR) ao km 211,8 (Rio Negro - PR) e BR 116 – do km 0 (Mafra – SC) ao km 315,9, município de Capão Alto (divisa SC / RS). Silva Júnior apresentou um relatório com fotos das obras já realizadas na estrada. Disse que desde fevereiro de 2008, a empresa trabalha na execução dos serviços iniciais que incluem roçada, tapa buraco, fresagem e recuperação de pontes e da sinalização vertical e horizontal. A Autopista terá de investir R$ 105,4 milhões durante o primeiro ano da concessão. O total de investimentos chegará a R$ 1,9 bilhão nos 25 anos de administração do trecho Curitiba. Ele também mostrou o cronograma de obras nesse período de concessão que está no Programa de Exploração da Rodovia (PER), definido pela ANTT. Devem ser realizadas ações em vários pontos, como a correções de traçados; execução de ruas laterais em pista simples; melhoria de acessos existentes; melhorias de interseções existentes; Implantação de trevos em desnível, com alças, em pista simples e dupla; entre outras ações. Estão previstas praças de pedágios na BR-116 km 134,4 – Mandirituba /PR; na BR-116 km 104,1 – Rio Negro / PR; na BR-116 km 81,6 – Monte Castelo/SC; na BR-116 km 152 – Santa Cecília/SC e na BR-116 km 233,1 – Correia Pinto/SC.Nessa extensão pedagiada, haverá sistema de pesagem, de atendimento emergencial com nove unidades de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), com veículos de inspeção, guincho leve, guincho pesado e ambulâncias. E ainda sistema de Segurança ao Usuário. São equipamentos instalados estrategicamente que fornecem condições de comunicação do usuário com o Centro de Controle de Operações e que informam sobre as condições da rodovia. Mas também estarão radares, detectores de altura e câmeras de monitoramento. Neste trecho deve ser gerado um valor de R$ 3,1 milhão em ISS, distribuído entre os municípios com testada na rodovia, de acordo com a testada na rodovia e a extensão.
PEDÁGIO NA BR-101 COMEÇARÁ A SER COBRADO ENTRE OUTUBRO E NOVEMBRO
No trecho concessionado, que faz parte o Contorno Leste de Curitiba, da extremidade norte, na interseção com a BR-116/PR (km 71,1), até a interseção sul com a BR-116/PR (km 115,2), incluindo ramos e alças nas extremidades norte e sul; a BR-376/PR, da extremidade norte dos ramos da interseção com o Contorno Leste de Curitiba, até a Divisa PR/SC e a BR-101/SC, da divisa PR/SC até a cabeceira sul da ponte sobre o Rio Cubatão, a administração será da Autopista Litoral Sul. O andamento dos trabalhos foi apresentado pelo diretor superintendente da Autopista Litoral Sul, Márcio Protta. Ele detalhou as obras já realizadas e a estrutura que terá para atender a clientela.A Autopista Litoral Sul investirá R$ 170 milhões durante o primeiro ano da concessão. O total de investimentos chegará a R$ 3,1 bilhão nos 25 anos de administração do trecho Curitiba – Florianópolis, o equivalente a cerca de R$ 124 milhões por ano. Além disso, serão aplicados, anualmente, R$ 642 mil para o desenvolvimento de novas tecnologias. A empresa precisa seguir um cronograma de obras acertado pela ANTT.O deságio no leilão neste trecho foi de 63%, o que baixou a tarifa de R$ 2,75 para 1,02. A cobrança, que deveria iniciar agora em agosto, só deverá iniciar em outubro ou novembro, porque a estrutura exigida pelo contrato de concessão não estava concluída. A tarifa a ser cobrada deve mesmo ser de R$ 1,10. Desde o dia 15 de agosto já está em operação o serviço de socorro e de emergência. No trecho total concessionado serão cinco praças de pedágios, sendo quatro no território catarinense. Uma será na BR-376 km 637,6 – São José dos Pinhais/PR; outra na BR-101 km 1,3 – Garuva/SC; a terceira na BR-101 km 79,4 – Araquari/SC, quarta na BR-101 km 159,1 – Porto Belo/SC e a quinta na BR-101 km 222,1 – Palhoça/SC. A Autopista, de acordo com o contrato, pode recuar ou avança três quilômetros do ponto estabelecido para a praça. No trecho pedagiado, haverá sistema de pesagem com duas balanças fixas, em Garuva e Itapema e oito móveis. Terá atendimento emergencial com oito unidades de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAL) e 35 veículos de inspeção, guincho leve, guincho pesado e ambulâncias. E o sistema de segurança, são equipamentos ao longo da rodovia e que permitirão a comunicação do usuário com a central de controle de operações. O pedido de socorro será feito através do telefone 0800 e ainda através das câmeras, o usuário poderá ser localizado na estrada. Com o serviço de concessão, a Autopista Litoral Sul deverá recolher aos cofres dos municípios que tem testada na rodovia, o valor de R$ 6 a R$ 8 milhões de ISS. Contatos – Contato para o usuário: Estrada - Trecho pedagiado da BR-116 -ouvidoria@autopistaplanaltosul.com.br ¬ 0800 642 0116. Trecho pedagiado da BR-101/376 – 0800 725 1771
(Fonte: Fetransesc)

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