O garoto Ramon Ferreira atropelado na BR-116, em Vacaria, após 21 dias em coma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nossa Senhora das Oliveiras, está passando bem e reagiu aos ferimentos recebidos. O pai do menino, Gelson Ferreira, que é caminhoneiro, disse ao SOS Caminhoneiro que se dependesse da Central de Leitos do Rio Grande do Sul para transferir seu filho para Porto Alegre, ele estaria morto. Foi necessário até a ação da Justiça para que Ramon obtivesse uma vaga para remoção, que acabou sendo dispensável tendo em vista a melhora do seu quadro. Gelson explica que o coagulo de sangue na cabeça de seu filho, foi absorvido pelo organismo e ele reagiu milagrosamente.
No final da conversa que tivemos com Gelson ele desabafa: "Acho que os nossos governantes, não deveriam deixar um ser humano numa situação igual a que passei com meu filho. A Central de Leitos não pode atender da forma como vem servindo a população". Para o motorista a forma antiga era boa e funcionava, a forma moderna é boa, mas não funciona, critica. "É doloroso para um pai de família tentrar salvar seu filho e ficar com ás mãos amarradas, dependendo simplesmente de um atendente que te diz: você tem que aguardar a lista de espera. Um pai de família ouvir isso e ver seu filho que está entre a vida e a morte num leite de CTI é desesperador, moço".
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