BALANÇO DE 2007
O deputado Francisco Appio, coordenador da Ong que mantém às atividades do SOS Caminhoneiro faz um balanço das atividades do programa, ao aproximarmo-nos do final de mais um ano de atividades. O deputado Appio disse que o SOS Caminhoneiro foi criado há 26 anos destinado a defender os interesses dos caminhoneiros na área da segurança, dos seus direitos funcionais e sobretudo na valorização da categoria. Avançamos, mas há muito por fazer ainda. Numa avaliação do ano de 2007, dá para dizer que o ano foi bom. Conseguimos instalar uma CPI para dar visibilidade aos problemas dos pedágios que era um verdadeiro tabu. Os pedágios foram implantados há 10 anos – deveriam ter sido revisados, mas conseguimos por quatro meses mostrar onde estão os principais defeitos". Para o parlamentar foi posssível comprovar que as tarifas estão 37% acima do que deveriam estar. Mostramos que o DAER não fiscaliza; que a AGERGS não regula; que há um super faturamento de parte das empreiteiras para apontar eventual desequilíbrio tanto que, caiu o mito criado ao final do ano passado, que as empreiteiras tinham por receber R$ 680 milhões. Ao contrário, elas devem ao cidadão uma quantia semelhante a esta. O que nós esperamos é que haja, mesmo que a CPI não tenha tingido o seu trabalho na sua plenitude, um reexame e uma rediscussão desse tema. A Frente Parlamentar contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio, está mobilizada. O governo recuou na intenção de fazer a prorrogação dos contratos de pedágio, mas de qualquer sorte nós esperamos que essa discussão continue.
Também esperamos que o governo do Estado reavalie os contratos, o reequilibro que hoje é negativo para os usuários. A partir de 1º. de janeiro um novo aumento foi aprovado, consideramos um absurdo, já que as tarifas são as mais altas do país. O DAER aprovou, a Agergs homologou e o governo do Estado não foi sensível à situação. Appio afirmou que paga-se aqui no Rio Grande do Sul o pedágio mais caro do país, e paga-se por caminhão vazio; paga-se pedágio em estradas que não têm vias alternativas obrigando o cidadão a arcar com este pesado ônus. O governo federal está instalando novos pedágios em suas rodovias a menos de R$ 1 real e aqui estamos pagando entre R$ 5 e R$ 6 ou até um pouco mais do que isto, a cada 30...40 quilômetros. Isto compromete um programa que foi criado para melhorar e conservar essa rodovias – cerca de 1000 quilômetros de rodovias federais e 800 quilômetros de rodovias estaduais. E compromete também o programa de expansão da malha pavimentada. Quando se concebeu esse programa era para sobrar dinheiro e construir estradas onde não dá para cobrar pedágio. Nós temos mais de cem municípios sem o acesso pavimentado. Na questão da segurança houve também um grande aumento porque a Polícia Federal reconheceu que o roubo da carga tem a ver com o narcotráfico. Os postos de gasolina melhoraram o atendimento; os motoristas continuam sendo assaltados mas, felizmente, poucos são vitimados, os assaltantes buscam mais a carga, nem sempre o cavalinho, que é encontrado logo ali adiante. É que há uma grande rede de receptadores no país que consegue desovar a carga seja ela de cimento, pneus ou remédios, com a maior facilidade. No concito do deputado Francisco Appio está faltando fiscalização da Receita Federal e da Receita Estadual nestes comércios paralelos que se instalam da noite para o dia, e que compra e vende mercadoria roubada. No mais, foi um ano de preocupação com a saúde do motorista, de campanhas de diabete e hepatite, pressão alta, e um ano onde os motoristas puderam com fretes um pouco melhores, porque a safra foi boa, também colocar suas contas em dia. Concluindo, Appio disse que há muitas coisas a serem corrigidas, "mas tenho a impressão de que o ano d 2008 será que melhor que 2007, como 2007 foi melhor que 2006. Desejamos aos caminhoneiros que tenham saúde, muita paz e que o Brasil possa finalmente crescer, gerar empregos e distribuir qualidade de vida".
O deputado Francisco Appio, coordenador da Ong que mantém às atividades do SOS Caminhoneiro faz um balanço das atividades do programa, ao aproximarmo-nos do final de mais um ano de atividades. O deputado Appio disse que o SOS Caminhoneiro foi criado há 26 anos destinado a defender os interesses dos caminhoneiros na área da segurança, dos seus direitos funcionais e sobretudo na valorização da categoria. Avançamos, mas há muito por fazer ainda. Numa avaliação do ano de 2007, dá para dizer que o ano foi bom. Conseguimos instalar uma CPI para dar visibilidade aos problemas dos pedágios que era um verdadeiro tabu. Os pedágios foram implantados há 10 anos – deveriam ter sido revisados, mas conseguimos por quatro meses mostrar onde estão os principais defeitos". Para o parlamentar foi posssível comprovar que as tarifas estão 37% acima do que deveriam estar. Mostramos que o DAER não fiscaliza; que a AGERGS não regula; que há um super faturamento de parte das empreiteiras para apontar eventual desequilíbrio tanto que, caiu o mito criado ao final do ano passado, que as empreiteiras tinham por receber R$ 680 milhões. Ao contrário, elas devem ao cidadão uma quantia semelhante a esta. O que nós esperamos é que haja, mesmo que a CPI não tenha tingido o seu trabalho na sua plenitude, um reexame e uma rediscussão desse tema. A Frente Parlamentar contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio, está mobilizada. O governo recuou na intenção de fazer a prorrogação dos contratos de pedágio, mas de qualquer sorte nós esperamos que essa discussão continue.
Também esperamos que o governo do Estado reavalie os contratos, o reequilibro que hoje é negativo para os usuários. A partir de 1º. de janeiro um novo aumento foi aprovado, consideramos um absurdo, já que as tarifas são as mais altas do país. O DAER aprovou, a Agergs homologou e o governo do Estado não foi sensível à situação. Appio afirmou que paga-se aqui no Rio Grande do Sul o pedágio mais caro do país, e paga-se por caminhão vazio; paga-se pedágio em estradas que não têm vias alternativas obrigando o cidadão a arcar com este pesado ônus. O governo federal está instalando novos pedágios em suas rodovias a menos de R$ 1 real e aqui estamos pagando entre R$ 5 e R$ 6 ou até um pouco mais do que isto, a cada 30...40 quilômetros. Isto compromete um programa que foi criado para melhorar e conservar essa rodovias – cerca de 1000 quilômetros de rodovias federais e 800 quilômetros de rodovias estaduais. E compromete também o programa de expansão da malha pavimentada. Quando se concebeu esse programa era para sobrar dinheiro e construir estradas onde não dá para cobrar pedágio. Nós temos mais de cem municípios sem o acesso pavimentado. Na questão da segurança houve também um grande aumento porque a Polícia Federal reconheceu que o roubo da carga tem a ver com o narcotráfico. Os postos de gasolina melhoraram o atendimento; os motoristas continuam sendo assaltados mas, felizmente, poucos são vitimados, os assaltantes buscam mais a carga, nem sempre o cavalinho, que é encontrado logo ali adiante. É que há uma grande rede de receptadores no país que consegue desovar a carga seja ela de cimento, pneus ou remédios, com a maior facilidade. No concito do deputado Francisco Appio está faltando fiscalização da Receita Federal e da Receita Estadual nestes comércios paralelos que se instalam da noite para o dia, e que compra e vende mercadoria roubada. No mais, foi um ano de preocupação com a saúde do motorista, de campanhas de diabete e hepatite, pressão alta, e um ano onde os motoristas puderam com fretes um pouco melhores, porque a safra foi boa, também colocar suas contas em dia. Concluindo, Appio disse que há muitas coisas a serem corrigidas, "mas tenho a impressão de que o ano d 2008 será que melhor que 2007, como 2007 foi melhor que 2006. Desejamos aos caminhoneiros que tenham saúde, muita paz e que o Brasil possa finalmente crescer, gerar empregos e distribuir qualidade de vida".
ASSALTO
Foi assaltado ontem (27) em Rondonópolis-MT, o motorista Cesar Xavier da Cruz, de Ibiraiaras. Os ladrões levram o caminhão Mercedes-Benz-1935- branco, ano 1996, placas IFI-2023, de Tamandaré do Sul. Ele transportava arroz que foi carregado em Uruguaiana.
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