terça-feira, 11 de dezembro de 2007

TRANSPORTE INTERNACIONAL VAI EXIGIR MAIS DO GOVERNO
"O crescimento significativo no transporte internacional do Mercosul, para o próximo ano vai exigir um preparo dos nossos transportadores para organizar a infra-estrutura necessária", afirmou o presidente da Assembléia Legislativa, Frederico Antunes, que na semana passada levou os dirigentes da ABTI em audiência com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, em Brasília. O Porto Seco de Uruguaiana é o maior da América Latina e o segundo do mundo. Anualmente transitam pelo terminal 200 mil caminhões que transportam o equivalente a US$ 8 bilhões em cargas. É fundamental, portanto, preparar o setor para o crescimento previsto para o ano que vem. Os municípios da Fronteira enfrentam problemas muito sérios em decorrência da posição geográfica e a falta de unificação da legislação. Por isso, é fundamental trabalhar com planejamento", advertiu o presidente da Assembléia Legislativa. Atualmente existem no Brasil cerca de 400 empresas de transporte, das quais 150 sediadas no Rio Grande do Sul. Em direção à Argentina e Chile são encaminhadas cerca de 30 mil cargas por ano. Deste total, 40% são oriundas do Estado, segundo números da Associação Brasileira dos Transportadores Internacionais. Na semana passada, a ABTI entregou ao ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes, uma pauta de reivindicações que prevê, entre outros pedidos, a duplicação das BRs 472 e 290, além da ponte que liga Uruguaiana a Itaqui. Os pleitos foram encaminhados à direção do departamento Nacional de Infra-Estrutura terrestre (Dnit), para análise técnica das reivindicações.
QUEM COMETER ACIDENTE COM MORTE VAI TER PENA AUMENTADA
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal aprovou na última semana um projeto que aumenta em um terço a pena para quem, em um acidente de trânsito, matar de forma involuntária por estar embriagado ou sob efeito de drogas. O projeto, também altera as circunstâncias agravantes do Código Penal. O autor do projeto, deputado Alexandre Silveira (PPS-SP) argumenta que os acidentes de trânsito com morte são tipificados como homicídio culposo e não prevê agravante pela ingestão de bebida alcoólica ou uso de drogas, considerados agentes de desestabilização do motorista. A ingestão de álcool é a quarta causa de acidentes no País, atrás da falta de atenção, da velocidade abusiva e da ultrapassagem indevida. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Detrans (Abdetran) aponta que 61% das pessoas envolvidas em acidentes de trânsito tinham ingerido bebida alcoólica. Essa pesquisa foi feita em Brasília, Curitiba, Salvador e Recife. A aprovação na comissão foi por votação simbólica.




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