CHUVAS E PREJUÍZOS EM SANTA CATARINA

As chuvas que castigam Santa Catarina há cerca de um mês causam problemas em duas estradas federais dentro do Estado. Na BR-101 há inúmeros pontos de bloqueio, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Já na BR-282 há registro de pelo menos outras duas interdições.Os bloqueios na BR-101 ocorrem no km 141, em Balneário Camboriú, no sentido sul, onde uma queda de barreira interdita o acostamento e a pista da direita. No km 259, em Paulo Lopes, sentido norte, há outra queda de barreira interditando o acostamento e meia pista, com risco de novo deslizamento. No km 232, em Palhoça, no Morro dos Cavalos, há queda de barreira e pista totalmente interrompida. Ainda na BR-101, o km 209, em São José, no sentido sul e norte, em frente ao almoxarifado do TJ-SC, apresenta a via marginal sul completamente alagada, água sobre a via principal e trânsito interrompido por medida de segurança. Também há bloqueios e pistas alagadas nas vias marginais de São José à cidade de Palhoça, com pontos de alagamento e interdições. Segundo da PRF, ocorreram várias quedas de árvores na região de Biguaçu, próximo a uma aldeia indígena. Na BR-282 há bloqueio na via expressa no km 1, sentido Ilha - Continente, onde a pista está parcialmente interditada em razão de queda de barreira. A via expressa, no km 5, também no sentido Ilha - Continente, apresenta pontos de alagamento e pista parcialmente bloqueada. De acordo com a Defesa Civil Estadual, nos últimos 30 dias 101 municípios decretaram situação de emergência, sendo 73 em abril e 27 em maio. Neste mês, conforme o último relatório, 42 cidades foram atingidas, com 3.745 pessoas desalojadas - aquelas que podem contar com a ajuda de vizinhos e familiares - e 415 desabrigadas - aquelas que necessitam de abrigos públicos. Das 42 cidades atingidas no Estado, 27 decretaram situação de emergência. A chuva de ontem causou estragos em Florianópolis: deslizamento de terra no Morro do 25 e na José Mendes. As áreas estão sendo monitoradas pela equipe da Defesa Civil.
FÓRUM DO TRANSPORTE DISCUTE ROUBO DE CARGAS

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo realizou nesta terça-feira mais uma sessão do Fórum Paulista do Transporte, para debater o roubo de cargas e o combate a este crime que tanto prejudica as atividades do setor, gerando custos para as transportadoras e fazendo vítimas. A escalada do roubo de cargas, no Estado de São Paulo, obriga o setor investir, em média, 15% do faturamento das empresas em ações de gerenciamento de riscos, que envolvem rastreadores e outros itens da tecnologia embarcada, monitoramento de veículos, seleção de pessoal, sistema de segurança patrimonial, escoltas e tantas outras. A resposta policial e a criação de um ambiente jurídico que puna exemplarmente os envolvidos no crime são primordiais para que o transporte encontre uma solução para o problema, que vem se tornando mais grave com o passar dos anos. A entidade, com a Federação do setor e a NTC, mantém um Protocolo de Intenções com a Secretaria de Segurança Pública para o levantamento e a divulgação dos números do roubo de cargas no Estado. As ações policiais e a criação de instrumentos legais para o combate ao crime organizado foram os temas mais importantes do Fórum.