quinta-feira, 3 de setembro de 2009

RESTRIÇÃO PARA CAMINHÕES NO FERIADÃO DA INDEPENDÊNCIA
De acordo com portaria publicada no Diário Oficial da União, publicada em Janeiro deste ano, o Departamento de Polícia Rodoviária Federal informa que está restrita a circulação de Combinações de Veículos de Carga – CVC – ou seja veículo com mais de duas unidades, conhecido como Romeu e Julieta, cegonheiro ou bitrem, incluída a unidade tratora, em trechos rodoviários de pista simples, tendo em vista o feriadão de sete de setembro. A restrição começa hoje, sexta-feira das 16h ás 22h, e segunda-feira, feriado nacional da Independência, também das 16h ás 22h. Aos que não obedecer tais instruções estarão sujeitos a multa e detenção do caminhão. As próximas restrições para esses veículos será no feriado de 12 de outubro, consagrado a Nª. Senhora Aparecida.
CAMINHÃO FURTADO
Foi furtado ontem o caminhão Mercedes-Benz-2425 trucado ano 2009, branco, placa IPX-3311 de propriedade de Sildo Vassoler, do município de Ibiraiaras. A ação dos ladrões ocorreu na Marginal Tiete próximo a Rodovia dos Bandeirantes em São Paulo com uma carga de mamão. O caminhgão não possuía rastreador.
SOBRE VALE PEDÁGIO
Recebemos do caminhoneiro autônomo há mais de 20 anos, Lotario Wessling, de Venâncio Aires, o comentário com o título acima que pela sua importância publicamos.
"Para a maioria das transportadoras o vale pedágio pode ser um bom negócio, pois é uma formalidade que viabiliza através de artifícios que o valor dos pedágios que é cobrado embutido no frete das empresas que produzem as cargas, não serem repassados para os caminhoneiros autônomos. A obrigatoriedade dos embarcadores pagarem os pedágios para os caminhoneiros, nada mais é do que mais uma das tantas leis que não são cumpridas em nosso país, onde nem a constituição é cumprida. É muito cômodo para pessoas ligadas às concessionárias de rodovias, burocratas e algumas entidades que se dizem defender os interesses dos caminhoneiros, mas são completamente omissas aos verdadeiros problemas (que mais servem para fazer festas), dizerem que nós somos coniventes com esta situação. Deveriam sair dos seus gabinetes e conhecer a realidade antes de emitirem opiniões que não se sustentam. Nós caminhoneiros somos a parte fraca desse emaranhado, e se não concordamos com a política de muitas empresas de não nos pagarem os pedágios, simplesmente não trabalhamos. Em muitos lugares os encarregados das empresas nem querem falar sobre o assunto pedágio. Isso sem considerar que no transporte específico (que se volta vazio), praticamente ninguém paga o pedágio, que em nosso Estado é agravado pela falta de bom censo e ganância das concessionárias que cobram o mesmo pedágio (que é caro), não importando se o caminhão está com trinta toneladas de excesso de carga, ou vazio com eixos suspensos. Esta realidade é cada vez mais preocupante com o aumento das praças de pedágios, pois a continuar assim, nossa atividade vai se inviabilizando e afugentando os bons profissionais, sobrando o “bagaço”, os irresponsáveis, nas estradas já perigosas e deficitárias. É um absurdo que, nós caminhoneiros autônomos patrocinamos forçadamente, grande parte dessa mega estrutura de blindagem arquitetada ao longo dos anos pelas concessionárias de rodovias. Isto é um desrespeito total com a nossa categoria que, o próprio Presidente da república dia desses definiu como o segundo exército da nação. Seria oportuno que a imprensa investigativa “vasculhasse” todo esse sistema do vale pedágio, a fim de desnudar o que supostamente acontece nos bastidores das negociações entre grandes empresas, concessionárias, bancos etc., pois há “cheiro estranho” nessa historia. Na prática, o custo dos pedágios para a maioria dos caminhoneiros autônomos é um problema tão grave que, estou seriamente pensando em escrever uma carta ao ministro dos transportes sobre o assunto. É de fundamental importância que seja modificado o atual sistema do vale pedágio, ou criado outro menos burocrático que impossibilite a “malandragem”. Aliás, se isso acontecer, quero ver o tamanho do “berro” quando esse “fardo” for realmente tirado das costas dos caminhoneiros e recair também sobre outros setores.

Lotario Wessling caminhoneiro autônomo há mais de duas décadas
V. Aires RS

Nenhum comentário: