terça-feira, 29 de setembro de 2009

MINISTRO QUER MUIDANÇA NO CBT
O Ministro das Cidades, Márcio Fortes disse no Rio de Janeiro que a fixação de um limite de horas de trabalho para os caminhoneiros é um dos temas que podem fazer parte do novo Código de Trânsito Brasileiro brevemente. O ministro fez tal afirmação durante uma mesa-redonda, cujo tema era Educação no Trânsito: uma questão de cidadania, promovida por dois jornais cariocas. “O caminhoneiro autônomo, sobretudo, acha que é super-homem, quer fazer viagem o dia inteiro prá lá e prá cá, andar na estrada com aqueles caminhões articulados de um estado para o outro. E esquece que o corpo humano tem limites. Em determinado momento, ele pode estar fatigado, perde a sua capacidade de reação e isso leva a acidentes”, afirmou Márcio Fortes. A idéia, adiantou, é a de que haja controle da jornada de trabalho dos caminhoneiros, fazendo com que cada etapa da viagem tenha no máximo quatro horas. Com isso, o motorista será obrigado a descansar meia hora antes de seguir o trajeto. “A cada dia, ele terá, necessariamente, um período de descanso de dez horas e meia, pelo menos. Isso fará com que haja menos risco de o motorista vir a matar ou morrer”., afirmou o ministro. Entre outras propostas previstas para a reforma do Código de Trânsito Brasileiro - antecipou Fortes - está a identificação do real infrator para que os pontos perdidos sejam efetivamente incluídos na carteira do responsável pelos acidentes e não na dos proprietários dos veículos. As exceções continuarão sendo os casos de pais e filhos e esposos e esposas, salientou. A intenção do ministério é coibir fraudes e dificultar esse tipo de situação. Além da definição da localização das motocicletas no trânsito, para evitar acidentes, Fortes disse que deverá ser discutido o valor das multas, que está defasado. O ministro enfatizou ainda a necessidade de as pessoas, além de respeitar a lei, terem um comportamento adequado no trânsito, “Muitas vezes, o comportamento inadequado é gerador de brigas, que levam a situações até de assassinato. Então, não é só o trânsito que cria problemas, que mata, que fere. São as brigas oriundas do mau comportamento no trânsito”.

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