COMISSÃO QUER MANUTENÇÃO DE PLANTÕES NOS SERVIÇOS ADUANEIROS
A Comissão Permanente de Transporte Internacional da NTC&Logística (Comtrin) quer a manutenção dos serviços aduaneiros em Uruguaiana e São Borja, mediante plantões aos sábados, domingos e feriados bem como no horário ampliado nos dias úteis de segunda a sexta-feira. O ofício com tal posição foi encaminhado a delegada da Delegacia da Receita Federal do Brasil, em Uruguaiana/RS, Nory Celeste Sais de Ferreira, e também para o Ministério da Fazenda e Secretaria da Receita Federal. Integra do ofício: São Paulo, 22 de janeiro de 2009
Ilma. Sra. Dra.
NORY CELESTE SAIS DE FERREIRA
A Comissão Permanente de Transporte Internacional da NTC&Logística (Comtrin) quer a manutenção dos serviços aduaneiros em Uruguaiana e São Borja, mediante plantões aos sábados, domingos e feriados bem como no horário ampliado nos dias úteis de segunda a sexta-feira. O ofício com tal posição foi encaminhado a delegada da Delegacia da Receita Federal do Brasil, em Uruguaiana/RS, Nory Celeste Sais de Ferreira, e também para o Ministério da Fazenda e Secretaria da Receita Federal. Integra do ofício: São Paulo, 22 de janeiro de 2009
Ilma. Sra. Dra.
NORY CELESTE SAIS DE FERREIRA
Delegada da Delegacia da Receita Federal do Brasil Uruguaiana/RS. Em primeiro lugar, aproveitamos a oportunidade para desejar a Vossa Senhoria e sua equipe pleno êxito à frente dessa importantíssima Delegacia da Receita Federal, e nos colocar à sua disposição. A Comissão Permanente de Transporte Internacional – COMTRIN órgão da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística, tem como membros empresas habilitadas ao transporte internacional de cargas e vem, mui respeitosamente à sua presença expor e requerer o que segue: - ao longo das últimas três décadas vimos acompanhando, participando e apresentando propostas aos diversos órgãos do Poder Executivo Federal, com a finalidade de permitir que o veiculo de transporte rodoviário de carga possa efetivamente garantir a fluidez no tráfego entre os países sul-americanos; - nos últimos anos, o transporte rodoviário de carga respondeu por quase 60% dos produtos comercializados intrazona, passando pelos pontos de fronteira habilitados; - Uruguaiana tem sido uma referencia em relação aos serviços que essa Delegacia da Receita Federal do Brasil tem prestado nos diversos procedimentos aduaneiros, visando a agilidade e, consequentemente a fluidez no transito de veículos; - o modal rodoviário é a parte mais sensível da relação comercial entre o importador e o exportador. O motorista passa período longo na condução do veiculo e tem grande responsabilidade no cumprimento de chegada da carga em seu destino; - os Organismos intervenientes de comercio exterior, em especial a Aduana, localizados nos pontos de fronteira têm grande responsabilidade na fluidez do veiculo. Devem disponibilizar os serviços no máximo de tempo possível e em todos os dias do ano. Com base nesse pressuposto é que foi firmada a Resolução GMC 77/99, internalizada no Brasil por meio do Decreto nº 5.637, de 26/12/05. Assim, esperamos que o sucesso que colocou Uruguaiana e São Borja em lugar de destaque, para as Operações de Comércio Exterior no Mercosul seja perseguido por Vossa Senhoria e sua equipe, com a manutenção da ampla disponibilidade dos serviços aduaneiros mediante plantões aos sábados, domingos e feriados bem como no horário ampliado nos dias úteis de segunda a sexta- feira nesses importantes pontos de fronteira. Ademir Pozzani, vice-presidente extraordinário das Relações Internacionais da NTC&Logística
O MAPA DO PERIGO
A pedido do jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, autoridades de trânsito da Serra indicaram os pontos nas rodovias estaduais e federais onde mais ocorrem acidentes e mortes e onde é preciso trafegar com mais cuidado. Confira no quadro quais são esses locais e as dicas dos especialistas para não se envolver em tragédias Caxias do Sul – Entre 1º de janeiro de 2004 e 31 de dezembro de 2008, pelo menos 1.036 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito na Serra. Para se ter uma idéia do tamanho da tragédia envolvendo veículos, motoristas e pedestres, o total de óbitos quase se iguala à população do município de André da Rocha, de 1.147 habitantes, segundo dados de 2005.Um levantamento feito pelo jornal, com apoio do 3º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, que reúne cinco grupos rodoviários na região, e das delegacias da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Caxias do Sul e Vacaria, chegou a oito pontos considerados críticos nas estradas da Serra. São lugares marcados por mortes ou onde acontecem acidentes menos graves, mas quase diários.De acordo com o inspetor-chefe da 5ª Delegacia da PRF, Rodrigo Aver Pizzolatto, a topografia das estradas serranas é um fator de risco devido às muitas curvas e aos reduzidos pontos de ultrapassagem. No entanto, destaca ele, a maioria dos acidentes é causada pelo próprio motorista, que assume um comportamento de risco ao volante:– Os principais problemas são ultrapassagens em local proibido, alta velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de pegar o volante.Na opinião do comandante do 3º Batalhão, major Ordeli Savreda Gomes, isso revela que quase 100% dos acidentes são precedidos por uma infração de trânsito.– É por isso que trabalhamos tanto no sentido de fiscalizar o cumprimento da lei. Ao flagrarmos um motorista cometendo uma infração, de certa forma também estamos evitando um possível acidente – analisa.Outro fator que chama a atenção do comandante é o alto volume de acidentes em áreas urbanas dos municípios serranos. O Grupo Rodoviário de Bento Gonçalves, por exemplo, é responsável pelo patrulhamento de 397 quilômetros de rodovias na região. No ano passado, nessa área, foram registrados 608 acidentes. Desse total, segundo o major, 45% (274) ocorreram entre os Km 210 e 230 da RSC-470, trecho que fica praticamente dentro da área urbana de Bento, Garibaldi e Carlos Barbosa, é rico em curvas e cruzamentos e tem tráfego intenso de veículos e pedestres.– Percebemos que muitos acidentes ocorrem nos 10 minutos iniciais ou finais da viagem. Ao sair, o motorista ainda não captou a diferença entre a rua e a rodovia, está menos concentrado. Na chegada, quando está perto de casa, já perde um pouco da atenção, fica mais relaxado – diz Gomes.O fato de a estrada ficar na área urbana também preocupa Pizzolatto. Tanto é que, segundo ele, o trecho mais perigoso da BR-116 sob a responsabilidade da 5ª delegacia fica justamente entre a entrada do bairro Ana Rech e o entroncamento com a Avenida São Leopoldo, em Caxias. Conforme o inspetor-chefe, é nesses 11,7 quilômetros que ocorreram 59% dos 847 acidentes atendidos em todo o ano de 2008 na área de abrangência da 5ª delegacia na BR-116 (entre os Km 95 e 218). Além disso, acrescenta Pizzolatto, esse mesmo trecho urbano concentrou 75,86% dos 29 atropelamentos atendidos pela PRF na região em 2008.Matemática do risco As curvas são um desafio nas estradas por causa da força centrífuga, que "empurra" os veículos em direção ao lado externo. Quanto mais fechada for a curva, maior será a pressão para fora da pista. Em uma curva com raio de 50 metros, por exemplo, um carro popular (1,2 tonelada) é capaz de circular com segurança a 50 Km/h. Se o mesmo veículo estiver a 80 Km/h, a força centrífuga aumenta em 156%.
O MAPA DO PERIGO
A pedido do jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, autoridades de trânsito da Serra indicaram os pontos nas rodovias estaduais e federais onde mais ocorrem acidentes e mortes e onde é preciso trafegar com mais cuidado. Confira no quadro quais são esses locais e as dicas dos especialistas para não se envolver em tragédias Caxias do Sul – Entre 1º de janeiro de 2004 e 31 de dezembro de 2008, pelo menos 1.036 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito na Serra. Para se ter uma idéia do tamanho da tragédia envolvendo veículos, motoristas e pedestres, o total de óbitos quase se iguala à população do município de André da Rocha, de 1.147 habitantes, segundo dados de 2005.Um levantamento feito pelo jornal, com apoio do 3º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, que reúne cinco grupos rodoviários na região, e das delegacias da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Caxias do Sul e Vacaria, chegou a oito pontos considerados críticos nas estradas da Serra. São lugares marcados por mortes ou onde acontecem acidentes menos graves, mas quase diários.De acordo com o inspetor-chefe da 5ª Delegacia da PRF, Rodrigo Aver Pizzolatto, a topografia das estradas serranas é um fator de risco devido às muitas curvas e aos reduzidos pontos de ultrapassagem. No entanto, destaca ele, a maioria dos acidentes é causada pelo próprio motorista, que assume um comportamento de risco ao volante:– Os principais problemas são ultrapassagens em local proibido, alta velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de pegar o volante.Na opinião do comandante do 3º Batalhão, major Ordeli Savreda Gomes, isso revela que quase 100% dos acidentes são precedidos por uma infração de trânsito.– É por isso que trabalhamos tanto no sentido de fiscalizar o cumprimento da lei. Ao flagrarmos um motorista cometendo uma infração, de certa forma também estamos evitando um possível acidente – analisa.Outro fator que chama a atenção do comandante é o alto volume de acidentes em áreas urbanas dos municípios serranos. O Grupo Rodoviário de Bento Gonçalves, por exemplo, é responsável pelo patrulhamento de 397 quilômetros de rodovias na região. No ano passado, nessa área, foram registrados 608 acidentes. Desse total, segundo o major, 45% (274) ocorreram entre os Km 210 e 230 da RSC-470, trecho que fica praticamente dentro da área urbana de Bento, Garibaldi e Carlos Barbosa, é rico em curvas e cruzamentos e tem tráfego intenso de veículos e pedestres.– Percebemos que muitos acidentes ocorrem nos 10 minutos iniciais ou finais da viagem. Ao sair, o motorista ainda não captou a diferença entre a rua e a rodovia, está menos concentrado. Na chegada, quando está perto de casa, já perde um pouco da atenção, fica mais relaxado – diz Gomes.O fato de a estrada ficar na área urbana também preocupa Pizzolatto. Tanto é que, segundo ele, o trecho mais perigoso da BR-116 sob a responsabilidade da 5ª delegacia fica justamente entre a entrada do bairro Ana Rech e o entroncamento com a Avenida São Leopoldo, em Caxias. Conforme o inspetor-chefe, é nesses 11,7 quilômetros que ocorreram 59% dos 847 acidentes atendidos em todo o ano de 2008 na área de abrangência da 5ª delegacia na BR-116 (entre os Km 95 e 218). Além disso, acrescenta Pizzolatto, esse mesmo trecho urbano concentrou 75,86% dos 29 atropelamentos atendidos pela PRF na região em 2008.Matemática do risco As curvas são um desafio nas estradas por causa da força centrífuga, que "empurra" os veículos em direção ao lado externo. Quanto mais fechada for a curva, maior será a pressão para fora da pista. Em uma curva com raio de 50 metros, por exemplo, um carro popular (1,2 tonelada) é capaz de circular com segurança a 50 Km/h. Se o mesmo veículo estiver a 80 Km/h, a força centrífuga aumenta em 156%.
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