CAMINHÕES ROUBADOS EM SÃO PAULO E ARGENTINA
"Estamos desesperados, nos ajudem!"
Assim inicia a mensagem que o SOS Caminhoneiro recebeu no dia passado da empresa Évelin Transportes, da cidade de Uruguaiana. A empresa foi vítima do roubo de três caminhões totalizando um prejuízo material de R$ 1 milhão. Dois dos veículos, ambos da marca Volvo, cor prata, placas CZZ-8207 e INI-4543, anos 2003 e 2004, transportavam pneus. Os motoristas foram atacados por uma quadrilha no Posto Frango Assado, na rodovia Bandeirantes, e permaneceram em poder dos bandidos das 10 horas da noite desta quinta-feira até ás 10 horas da manhã de ontem. De acordo com o diretor da empresa João Luiz Maciel Machado, as carretas não possuíam seguro, somente a carga. O terceiro caminhão roubado foi no trajeto Uruguaiana/Buenos Aires, em novembro do ano passado e até hoje não há notícias de seu destino. Também é um caminhão Volvo, vermelho, ano 2004, placas ILW-0514.
SETCERGS E O IMPASSE DO FORNECIMENTO DAS AETS
Os problemas para os transportadores de cargas especiais do RS gerado pelo impasse entre o DAER e o DNIT, com relação ao fornecimento das Autorizações Especiais de Trânsito (AETs), para os trechos das rodovias federais inseridas no Programa Estadual de Concessões de Rodovias foi objeto de audiência do presidente do SETCERGS, José Carlos Silvano, com o ministro interino dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, nesta quarta-feira, 27, em Brasília.Silvano ponderou ao ministro interino que o setor precisa de uma posição formal sobre como será resolvida a questaão, uma vez que a movimentação de cargas que exijam AETs, via de regra, é acobertada por contratos com pesadas multas por seu descumprimento. “A Policia Rodoviária Federal, por sua vez, informa que independente desse impasse, continuará exigindo as AETs, e como órgão fiscalizador não pode permitir que um veículo com carga especial transite sem autorização do DAER ou do DNIT”, assinalou o líder setorial gaúcho.O presidente do SETCERGS salientou ao ministro Paulo Sérgio Passos que “os transportadores estão sendo penalizados por multas, em função do descumprimento dos contratos ou pela ausência das AETs, além de arcar com custos de veículos parados aguardando quem se digne emitir essas autorizações que lhes permita transitar.