SETCERGS PROTESTA CONTRA AUMENTO DOS PEDÁGIOS
Em estudo feito pelo SETCERGS – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul – constata-se que o reajuste de 7,69% nas tarifas dos pedágios da Freeway, entre Osório/Porto Alegre/Eldorado do Sul, é superior aos índices de inflação. De acordo com o presidente da entidade, José Carlos Silvano o índice homologado pela ANTT está em descompasso com a realidade nacional, que se recupera de uma crise econômica. Para Silvano, por mais que o contrato contenha aditivos, soa descabido que consiga apurar índice tão elevado. “Só para exemplificar, o IGP-M dos últimos 12 meses é negativo”, pondera o sindicalista. Outro aspecto que intriga os tranportadores é a falta de maiores esclarecimentos sobre como o percentual é calculado. Embora entendendo como necessárias as intervenções e obras nestas rodovias, não se justifica o fato da ANTT autorizar a antecipação da obra de duplicação do trecho de 8,7 quilômetros da BR-116 em troca de tamanho ônus aos usuários, conclui José Carlos Silvano.
Em estudo feito pelo SETCERGS – Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul – constata-se que o reajuste de 7,69% nas tarifas dos pedágios da Freeway, entre Osório/Porto Alegre/Eldorado do Sul, é superior aos índices de inflação. De acordo com o presidente da entidade, José Carlos Silvano o índice homologado pela ANTT está em descompasso com a realidade nacional, que se recupera de uma crise econômica. Para Silvano, por mais que o contrato contenha aditivos, soa descabido que consiga apurar índice tão elevado. “Só para exemplificar, o IGP-M dos últimos 12 meses é negativo”, pondera o sindicalista. Outro aspecto que intriga os tranportadores é a falta de maiores esclarecimentos sobre como o percentual é calculado. Embora entendendo como necessárias as intervenções e obras nestas rodovias, não se justifica o fato da ANTT autorizar a antecipação da obra de duplicação do trecho de 8,7 quilômetros da BR-116 em troca de tamanho ônus aos usuários, conclui José Carlos Silvano.
POLÍCIA FEDERAL VAI ENTRAR PRÁ VALER NO COMBATE AO ROUBO DE CARGAS
A nova delegada da Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio, da Polícia Federal, Dominique de castro Oliveira, disse no Seminário “Segurança no Transporte Rodoviário Nacional e Internacional de Cargas” realizado na sede da NTC&Logística, em São Paulo que a Polícia Federal tem nova estrutura para combater o roubo de carga no país. Ressaltando que não foi ao evento para “fazer promessas”, ela admitiu que o roubo de carga tornou-se um “monstro” contra o qual, por falta estrutura, a PF ainda não conseguiu lutar. Segundo a delegada, será implantado nos próximos meses um serviço de inteligência policial para trabalhar na área de transporte e logística e estruturar uma rede de informação em todo o País até 2011. O chefe da Divisão de Combate ao Crime da Polícia Federal, inspetor Giovanni Di Mambro, chamou a atenção para o crime de receptação e a eficiência das quadrilhas de roubo de carga. Mostrou que a grande maioria das ocorrências atendidas neste ano pelo órgão é registrada em dias úteis e horários comerciais e os crimes são sob encomenda. O receptador pede a carga que lhe interessa. Das 328 ocorrências atendidas este ano em São Paulo, houve recuperação 145 cargas. Foram presas 171 pessoas e registradas 8 mortes nestas operações. Giovanni lamentou que o atual efetivo da PRF seja menor que o de 1980. O Coordenador do seminário coronel Souza, revelou que, no ano passado, foram registradas 12.400 ocorrências em todo o País, um número 6% superior ao de 2007.
A nova delegada da Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio, da Polícia Federal, Dominique de castro Oliveira, disse no Seminário “Segurança no Transporte Rodoviário Nacional e Internacional de Cargas” realizado na sede da NTC&Logística, em São Paulo que a Polícia Federal tem nova estrutura para combater o roubo de carga no país. Ressaltando que não foi ao evento para “fazer promessas”, ela admitiu que o roubo de carga tornou-se um “monstro” contra o qual, por falta estrutura, a PF ainda não conseguiu lutar. Segundo a delegada, será implantado nos próximos meses um serviço de inteligência policial para trabalhar na área de transporte e logística e estruturar uma rede de informação em todo o País até 2011. O chefe da Divisão de Combate ao Crime da Polícia Federal, inspetor Giovanni Di Mambro, chamou a atenção para o crime de receptação e a eficiência das quadrilhas de roubo de carga. Mostrou que a grande maioria das ocorrências atendidas neste ano pelo órgão é registrada em dias úteis e horários comerciais e os crimes são sob encomenda. O receptador pede a carga que lhe interessa. Das 328 ocorrências atendidas este ano em São Paulo, houve recuperação 145 cargas. Foram presas 171 pessoas e registradas 8 mortes nestas operações. Giovanni lamentou que o atual efetivo da PRF seja menor que o de 1980. O Coordenador do seminário coronel Souza, revelou que, no ano passado, foram registradas 12.400 ocorrências em todo o País, um número 6% superior ao de 2007.
ESTRADAS BRASILEIRAS CONTINUAM PÉSSIMAS
A pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte, sobre o estado de conservação das estradas do país, foi manchete no dia passado em praticamente em toda mídia nacional.
A avaliação aponta que 69% da malha rodoviária do Brasil está em péssimo, ruim ou regular estado de manutenção. Dos 89.552 quilômetros avaliados, apenas 27.713 quilômetros foram considerados em bom ou ótimo estado. Entre os estados, Amazonas e Acre têm os piores índices, com praticamente toda a malha avaliada em péssimo, ruim ou regular. São Paulo tem o melhor resultado, em segundo aparece o Rio de Janeiro e em terceiro Paraná. O principal fator responsável pela situação ruim das rodovias, segundo a CNT, é a má gestão dos recursos arrecadados com Cide. Obras que poderiam melhorar a infraestrutura, segundo a CNT, estão atrasadas por conta da burocracia pública. A paralisação de obras por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) é um fator criticado pela confederação. De 62 obras de infraestrutura fiscalizadas neste ano, o TCU recomendou a paralisação de 26. "De forma conservadora, estima-se um aumento de R$ 745,5 milhões no custo operacional do transporte rodoviário de cargas a cada ano, devido ao atraso destas obras", avalia a CNT na pesquisa.
A avaliação aponta que 69% da malha rodoviária do Brasil está em péssimo, ruim ou regular estado de manutenção. Dos 89.552 quilômetros avaliados, apenas 27.713 quilômetros foram considerados em bom ou ótimo estado. Entre os estados, Amazonas e Acre têm os piores índices, com praticamente toda a malha avaliada em péssimo, ruim ou regular. São Paulo tem o melhor resultado, em segundo aparece o Rio de Janeiro e em terceiro Paraná. O principal fator responsável pela situação ruim das rodovias, segundo a CNT, é a má gestão dos recursos arrecadados com Cide. Obras que poderiam melhorar a infraestrutura, segundo a CNT, estão atrasadas por conta da burocracia pública. A paralisação de obras por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) é um fator criticado pela confederação. De 62 obras de infraestrutura fiscalizadas neste ano, o TCU recomendou a paralisação de 26. "De forma conservadora, estima-se um aumento de R$ 745,5 milhões no custo operacional do transporte rodoviário de cargas a cada ano, devido ao atraso destas obras", avalia a CNT na pesquisa.