quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

PROFESSOR UNIVERSITÁRIO MORRE AO COLIDIR SEU CARRO CONTRA UM CAMINHÃO
Um acidente com morte na tarde de ontem em Erechim, no norte do Estado, tirou a vida do professor Almiro Luiz Santolin, 48 anos, após colidir seu carro com um caminhão. O acidente ocorreu no km 41,1 da estrada que liga Erechim à Concórdia-SC (BR-153). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, Santolin guiava um Classe A que teria saído à contra mão e se chocado frontalmente contra o caminhão Scania T112, dirigido por Arnildo José Back, 34 anos. O professor universitário morreu na hora. Após a colisão, o caminhão ainda cruzou a pista e bateu contra um Corolla dirigido por Francisco Aires Ferreira Tavares, 48 anos, que vinha atrás do Classe A. Os motoristas do caminhão e do Corolla tiveram apenas lesões leves. Santolin era professor de Ciências Contábeis da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões desde 1989. Ele era casado e tinha uma filha.
A VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO ESTÁ AUMENTANDO EM CIDADES MENORES
Um estudo feito pelo Ministério da Saúde mostra que a violência no trânsito no Brasil está se deslocando das maiores cidades para as menores.
Em 1990, a taxa de mortes no trânsito nos municípios com até 20 mil habitantes correspondia à metade registrada naqueles com população com mais de 500 mil pessoas - a incidência era de 13 e 26 por 100 mil moradores, respectivamente.
Em 2006, a situação se inverteu. Nas grandes cidades, a taxa passou para 15,8 mortes por 100 mil habitantes, enquanto, nas pequenas, ficou em 19,7. Para Débora Malta, do Ministério da Saúde, o Código de Trânsito Brasileiro foi melhor implementado nos municípios de maior porte, que dispõem também de uma estrutura melhor de fiscalização. Arnaldo Rizzardo, especialista em legislação de trânsito, por sua vez acrescenta que, nas localidades menos populosas, é raro que haja agentes especializados na fiscalização, que acaba sendo feita pela polícia. Apesar de terem melhorado os índices de violência no trânsito, os maiores municípios ainda concentram 30% das mortes, conforme o levantamento do governo federal. O estudo do Ministério da Saúde mostra ainda uma explosão das mortes em acidentes de motocicleta no país. Entre 1990 e 2006, o número de casos aumentou 2.152%. Para Débora Malta, três fatores podem explicar esse fenômeno: o aumento da frota, a imprudência dos motoristas e questões trabalhistas, como a cobrança para que motoboys façam entregas em um período de tempo limitado, mesmo com trânsito lento nas vias.
ESFORTÇO TOTAL PARA LIBERAR RODOVIAS EM SC
Embora todo o esforço do governo catarinense em liberar o quanto antes as que foram interditadas por causa das chuvas, duas rodovias ainda permanecem interditadas em Santa Catarina devido as enchentes. No sábado, a BR-470 foi liberada em Gaspar, no Vale do Itajaí. O Km 47,8 da rodovia foi aberto ao tráfego de automóveis, mas continua interditado para veículos com peso superior a 10 toneladas. Outros quatro trechos, entre os kms 44 e 47 estão parcialmente bloqueados. As estradas que continuam bloqueadas são a SC-416, nos kms 30 e 34, entre Jaraguá do Sul e Pomerode, e a SC-466, no km 71, em Itá, no Oeste. Na BR-101, que cruza o Estado pelo Litoral, o trânsito está em meia-pista no km 13, em Garuva, no Norte catarinense. Em Palhoça, na Grande Florianópolis, o fluxo de veículos é liberado de forma alternada, em cada sentido, no km 232, que passa por obras depois que a queda de barreiras causou estragos na rodovia. As obras devem continuar até o dia 19. Na BR-282, o trânsito flui em meia pista no km 31, em Águas Mornas, porque parte da pista cedeu. Nos demais pontos que estavam interditados, o tráfego já foi liberado.

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