quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

MINISTÉRIO COLOCA UM BALDE DE ÁGUA FRIA NOS ÂNIMOS DO GOVERNO DO ESTADO PARA APROVAR O DUPLICA RS
O Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento enviou um fax no início da noite passada a governadora Yeda Crusius manifestando posição contrária a renocação dos contratos de pedágio com as concessionárias de rodovias no Rio Grande do Sul. O governo do estado, como se sabe, necessitaria da anuência da União para tal, tendo em vista que alguns trechos das estrdas são federais. A governadora declarou que mesmo com o parecer contrário do Miniustério dos Transportes, não retirará o pedido de urgência ao projeto Duplica-RS. Em que pese esta decisão, os caminhoneiros através de suas representações de classe, associações e sindicatos, vão continuar sua campanha pelo não pagamento da tarifa do eixo suspenso. O Coordenador da Frente parlamentar Contra a Prorrogação dos Contratos de Pedágio, Francisco Appio, desde fevereiro do ano passado apresentará seu parecer sobre a polêmica proposta do Executivo, sob os pontos de vista ético, econômico e jurídico, logo mais as 14 horas no período do Grande Expediente da Assembléia Legislativa. O parlamentar tem denunciado em inúmeros pronunciamentos a falência do atual modelo de concessões. Segundo ele, os presentes contratos "são lesivos aos interesses do Estado, geradores de encargos e permissivos ao superfaturamento de empresas para justificar os desiquilíbrios". Francisco Appio contesta tese de que há um desiquilíbrio em favor das concessionárias. Ele afirma que a prorrogação é "apenas um grande negócio que beneficia as empresas". Nos últimos nove anos, informa, as concessionárias arrecadaram R$ 1,5 bilhão e despenderam aproximadamente R$ 839 milhões. Desta forma, afirma, apenas 30% foi diretmante destrinado à pavimentação das rodovias. "Não houve a duplicaçlão em nenhum trecho. Apenas foi realizada a conservação, melhoria de acostamentos e sinalização. É muito pouco para tanto dinheiro", acrescentou. Appiuo também alertou que o projeto estima receita de R$ 10,5 bilhões para os próximos 20 anos e que, ao final do programa, as empresas terão uma renda líquida descontado o imposto de renda de 28,7%. "Nem o melhor banco do Brasil possuiu uma lucratividade", conlcuiu o parlamentar.

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