terça-feira, 23 de dezembro de 2008

ANTÔNIO PRADO ESPERA OS CAMINHONEIROS PARA A 24ª. FESTA DOS MOTORISTAS
O ano de 2008 se encerra com a grande festa dos caminhoneiros em Antônio Prado, distante 182 quilômetros de Porto Alegre, numa promoção da Associação Pradense dos Proprietários de Veículos de Transportes, nos dias 26, 27 e 28, sendo que neste último dia, domingo – ponto alto das festividades haverá inúmeras atrações. O programa destaca: dia 26, sexta-feira, 14h, abertura da festa e Assembléia para os Associados, no auditório do Clube União. As 20h Jantar dançante para associados, convidados e comunidade. 22h Baile com Balanço Fandangueiro, local: Centro Municipal de Eventos. Dia 27, sábado, 8h início das atividades com torneio de Futebol para equipes convidadas; 12h almoço para convidados e comunidade, no Centro Municipal de Eventos. No domingo, dia 28, a programação destaca: 9h missa na Igreja matriz; 10h Procissão motorizada com benção dos veículos; 12h almoço de confraternização, no Centro Municipal de Eventos; 14h término do torneio de futebol; 16h início da domingueira, com apresentação da banda Sétimo Sentido; 17,30h Os Nativos. O presidente Roberto Chiochet espera reunir mil caminhoneiros em Antônio Prado.
VACARIA RESOLVEU QUESTÃO DA BR
Em Caxias do Sul, autoridades não tomam providência para evitar acidentes na rodovia federal Vacaria – Enquanto os caxienses se mobilizam para exigir segurança no trecho urbano da BR-116 e ninguém assume a responsabilidade pela instalação de controladores de velocidade, Vacaria está num estágio bem mais avançado. Cansada do empurra-empurra entre os órgãos estadual e federal que cuidam das estradas, a prefeitura vacariense resolveu agir: em 2006, foi firmado um convênio com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para instalação de pardais nos trechos urbanos da 116 e da 285. Os equipamentos, colocados em maio de 2007 e em operação desde março deste ano, causaram redução de mortes e acidentes, dizem as autoridades de Vacaria. O diretor da Guarda Municipal de Vacaria, que também é responsável pela fiscalização de trânsito, Everton Padilha, conta que, a exemplo de Caxias do Sul, a comunidade protestou depois de mortes por atropelamento. Tal como em Caxias, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) dizia que uma portaria interministerial havia atribuído a responsabilidade de segurança nas rodovias federais ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit). Enquanto isso, o Dnit alegava que o Daer deveria instalar os controladores, porque havia recebido essas BRs em concessão. Como a segurança nas estradas era algo que preocupava a comunidade, o município resolveu buscar alternativas. Padilha conta que a intenção inicial era instalar lombadas eletrônicas. Mas a portaria que delega ao Dnit a responsabilidade por esses equipamentos foi um empecilho, já que uma prefeitura não poderia fazer um convênio com o órgão federal. Mas a mesma legislação determina à PRF a manutenção de pardais. E com a polícia foi possível firmar a parceria. Segundo o diretor, para o convênio, havia necessidade apenas de que o ponto controlado fosse urbano, com escolas e paradas de ônibus. A prefeitura e a PRF fizeram um estudo para apontar os trechos mais perigosos das duas rodovias. Em maio de 2007, 12 pardais foram instalados, oito na 116 e quatro na 285. O município ficou responsável por coletar os dados, inserir as autuações no sistema do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), como também por julgar as defesas e aplicar as penalidades. O valor arrecadado fica parte com a prefeitura, parte com a empresa que mantém os equipamentos e parte com a PRF. Como houve um problema para introduzir as multas no sistema estadual, a cobrança das infrações só começou em março de 2008. Mas, segundo Padilha, os acidentes se reduziram desde a instalação:
– Nossa intenção não é arrecadar. O prefeito (José Aquiles Susin, PMDB) disse, à época: "não queremos dinheiro com isso, mas, se for para resolver o problema desse jeito, vamos lá". Estamos ganhando em pessoas que não vão para o hospital, que não perdem dias de trabalho por estarem em licença-saúde, isso sem falar no sofrimento daqueles que perdem um parente na estrada.
– Registrávamos uma média de três a quatro atropelamentos por mês nos trechos urbanos, sendo que, desses, uma era vítima fatal. Desde março, os atropelamentos tiveram uma redução de 90% e não registramos morte por acidente – diz o chefe do núcleo de policiamento e fiscalização da 6ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, inspetor Leandro da Silva Lins Baía. Segundo Padilha, diversos municípios já ligaram para Vacaria interessados no modelo de parceria.
(Fonte: Pioneiro)

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