REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO ACABARÁ COM A INFORMALIDADE
Os caminhoneiros enfrentam diversas dificuldades diariamente: muitas horas na direção, roubo de carga, falta de infraestrutura e, principalmente, a informalidade no setor. Pelos dados do IBGE o governo registra R$ 16 bilhões anuais como o montante gerado por fretes realizados por caminhoneiros em todo o país. A estimativa, entretanto, é a de que o setor fatura R$ 60 bilhões por ano, R$ 44 bilhões estão na informalidade. Para acabar com isso, a nova regulamentação do pagamento do frete que está sendo estudada, vai beneficiar cerca de 1 milhão, 190 mil transportadores autônomos, reduzindo a informalidade do setor e permitirá a comprovação de renda do transportador favorecendo sua inclusão social, bancária e previdenciária, já que passará a oferecer a categoria o acesso a financiamentos, crédito e aposentadoria.De acordo com José Araújo da Silva, presidente da União Nacional dos Caminhoneiros, os transportadores autônomos e microempresários aguardam a regulamentação da profissão para comemorar o fim de uma prática abusiva que já dura 50 anos.
EMPRESAS LANÇAM MANIFESTO POR DIMINUIÇÃO DE VIOLÊNCIA NO TRÂNSITO
Cerca de 60 ONGs e empresas do movimento Chega de Acidentes lançaram nesta quarta-feira (17) um manifesto pedindo que a sociedade e o poder público tomem atitudes para diminuir a violência no trânsito em todo o território nacional. Um ato realizado em São Paulo marcou o início do acompanhamento e discussão para o período entre 2011 e 2020, década na qual a ONU (Organização das Nações Unidas) considera como prioritário o combate à violência no trânsito em todo o mundo.Representantes de órgãos de trânsito, como Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), PRF (Polícia Rodoviária Federal) e CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo), manifestaram apoio durante o evento de lançamento. Um dos objetivos é divulgar a resolução A/64/266 da ONU que estabelece o período entre 2011 e 2020 como “a década de ações para a segurança viária”. Está marcado para o dia 11 de março do ano que vem o marco zero das ações globais. O movimento “Chega de Acidentes” foi fundado em setembro de 2009. Além de reunir empresas, o grupo conta com apoio de ONGs de longo histórico de análise do trânsito brasileiro, como Cesvi (Centro de Experimentação e Segurança Viária), Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego) e ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). A OMS (Organização Mundial da Saúde), órgão vinculado à ONU, afirma que cerca de 1,2 milhão de pessoas no mundo morrem todos anos no trânsito. Em 2004, o trânsito era a nona causa de morte mais comum do mundo. Pela projeção do órgão, se o crescimento da violência se mantiver, em 2030, o trânsito vai passar a ocupar o quinto lugar nesse ranking, alcançando cerca de 2,4 milhões de mortes. Na faixa dos 15 aos 29 anos, o trânsito já é a causa de morte mais comum. No Brasil, a entidade Chega de Acidentes pede o estabelecimento de metas de queda dos índices de violência, melhoria na coleta de dados, maior cooperação entre os órgãos competentes e incrementos na legislação em vigor. José Aurélio Ramalho, diretor-executivo de operações do Cesvi (Centro de Estudos Automotivos) e um dos membros fundadores do Chega de Acidentes, afirma que um dos objetivos é intensificar a discussão da segurança de trânsito. – Às vezes, parece que especialistas ficam só falando com especialistas sobre as questões do trânsito. A sociedade tem que participar mais desse tema. O site da entidade conta com um contador de vítimas fatais e feridos em acidentes. A página também traz um formulário para interessados em aderir ao movimento.
Fonte: Portal R7
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