sexta-feira, 26 de novembro de 2010

TELEFONE AUXILIA O COMBATE AO ROUBO DE CARGAS
Começa a surtir efeito o lançamento da campanha de enfrentamento ao roubo de cargas no Rio Grande do Sul após a divulgação do Disque Denúncias (0800 510 4701) junto à população, patrocinada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (Setcergs). O telefone antes instalado em uma central ligada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais, passou a ser atendido diretamente por policiais da Delegacia de Roubo de Cargas e Defraudações ás 24 horas do dia. A idéia é facilitar o trabalho da polícia para reduzir o número de ocorrências de roubo e furto, que este ano somam mais de 700 registros, segundo estatísticas da Secretaria de Segurança. O prejuízo estimado pelo Setcergs, chega a R$ 90 milhões, entre janeiro e novembro de 2010. A campanha para a divulgação do Disque Denúncias está distribuindo 10 mil adesivos para caminhoneiros e outros motoristas, e a afixação de painéis e outdoors com o número do 0800. As ligações são gratuitas e garantem o anonimato dos denunciantes. “Precisamos da denúncia, do apoio da sociedade”, afirma o presidente do Setcergs, José Carlos Silvano, que vê a intensificação do combate ao roubo de carga como um fato importante também para a proteção dos caminhoneiros.
BRDE PRORROGA PROCAMINHONEIRO
Muito criticado pelos transportadores autônomos e considerado pelo governo como um projeto de sucesso, o Procaminhoneiro teve seu prazo estendido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) de 31 de dezembro deste ano para 31 de março de 2011.Criado pelo governo com o intuito de estimular a renovação da frota do País, o Procaminhoneiro financia, por meio de instituições credenciadas, a aquisição de equipamentos novos e usados (com até 15 anos de fabricação) para pessoas físicas e microempresas do segmento de transporte rodoviário de carga. As vantagens oferecidas são o prazo longo de pagamento, a dispensa de entrada e a taxa fixa de juros de 4,5% ao ano, a menor do mercado. Apesar dos benefícios, o Programa tem abrangência insatisfatória para uma grande parcela dos transportadores autônomos. No momento em que tentam aderir ao Programa, muitos encontram dificuldade ao comprovar renda ou conseguir crédito em bancos, que demonstram desinteresse em repassar as verbas. Além disso, o cumprimento das garantias exigidas pelo BNDES sobre os recursos repassados é outro entrave enfrentado na tentativa de aquisição.

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