REUNIÃO REGIONAL DOS LÍDERES DO TRANSPORTE DE CARGAS DO RGS EM FLORES DA CUNHA
Doença do sono, limitação de horário para motoristas de caminhão e caminhão, o vilão da estrada, foram os assuntos dominantes da reunião em Flores da Cunha com 16 associações e sindicatos da região Norte e Nordeste do Estado. O encontro regional serviu também para analisar o levantamento feito pelo SOS Caminhoneiro que comprova não ser o caminhão o único e principal responsável pelos acidentes nas estradas. Num trabalho realizado junto aos jornais diários da Capital do Estado, entre os dias 28 de fevereiro até as vésperas da reunião, dia 13, em 37 ocorrências divulgadas, apenas um acidente foi provocado por caminhão, os demais por automóveis e motos. 9 pessoas morreram e 21 ficaram feridas. Dessas 39, somente um caminhoneiro morreu. Pela amostragem, ficou comprovado, portanto, que não é o caminhão ou o caminhoneiro o vilão dos acidentes nas rodovias. Outro tema pouco conhecido e que passou a ser lei para aquisição de novas carteiras de habilitação ou renovação é a obrigatoriedade do exame do sono. De acordo com estudos realizados pelo Professor Marco Túlio de Mello, Coordenador do Centro em Psicobiologia e Exercício da Universidade Federal de São Paulo, o aumento da fadiga faz com que o motorista perca seus reflexos, aumente consequentemente a sonolência, a irritabilidade e causa problemas posturais. Em alguns países o número de horas de trabalho do motorista está limitado. No Brasil, uma Lei que restringe o horário para os caminhoneiros está para ser aprovada. Para o presidente da Fetransul, Paulo Caleffi, os empresários não são contra limitação do tempo de trabalho, mas, sim, contrários as horas de descanso. Mesmo porque – afirmou – se todos os caminhões resolverem parar as 10 horas da noite, não haverá infra-estrutura que suporte os estacionamentos. Caleffi explicou que se a lei do horário for aprovada, as empresas terão que se organizar e montar pontos alternativos para troca de condutores – como é hoje no transporte coletivo – e isto demanda investimentos. Na mesma linha, Éder Dal’Lago, presidente Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, defendeu a sugestão dos empresários. Cerca de 80 pessoas, dirigentes de sindicatos de caminhoneiros, associações, federações e os deputados estaduais Francisco Appio e Marisa Formolo participaram da reunião.
Doença do sono, limitação de horário para motoristas de caminhão e caminhão, o vilão da estrada, foram os assuntos dominantes da reunião em Flores da Cunha com 16 associações e sindicatos da região Norte e Nordeste do Estado. O encontro regional serviu também para analisar o levantamento feito pelo SOS Caminhoneiro que comprova não ser o caminhão o único e principal responsável pelos acidentes nas estradas. Num trabalho realizado junto aos jornais diários da Capital do Estado, entre os dias 28 de fevereiro até as vésperas da reunião, dia 13, em 37 ocorrências divulgadas, apenas um acidente foi provocado por caminhão, os demais por automóveis e motos. 9 pessoas morreram e 21 ficaram feridas. Dessas 39, somente um caminhoneiro morreu. Pela amostragem, ficou comprovado, portanto, que não é o caminhão ou o caminhoneiro o vilão dos acidentes nas rodovias. Outro tema pouco conhecido e que passou a ser lei para aquisição de novas carteiras de habilitação ou renovação é a obrigatoriedade do exame do sono. De acordo com estudos realizados pelo Professor Marco Túlio de Mello, Coordenador do Centro em Psicobiologia e Exercício da Universidade Federal de São Paulo, o aumento da fadiga faz com que o motorista perca seus reflexos, aumente consequentemente a sonolência, a irritabilidade e causa problemas posturais. Em alguns países o número de horas de trabalho do motorista está limitado. No Brasil, uma Lei que restringe o horário para os caminhoneiros está para ser aprovada. Para o presidente da Fetransul, Paulo Caleffi, os empresários não são contra limitação do tempo de trabalho, mas, sim, contrários as horas de descanso. Mesmo porque – afirmou – se todos os caminhões resolverem parar as 10 horas da noite, não haverá infra-estrutura que suporte os estacionamentos. Caleffi explicou que se a lei do horário for aprovada, as empresas terão que se organizar e montar pontos alternativos para troca de condutores – como é hoje no transporte coletivo – e isto demanda investimentos. Na mesma linha, Éder Dal’Lago, presidente Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, defendeu a sugestão dos empresários. Cerca de 80 pessoas, dirigentes de sindicatos de caminhoneiros, associações, federações e os deputados estaduais Francisco Appio e Marisa Formolo participaram da reunião.
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